sábado, 26 de dezembro de 2009

DOAÇÃO DE ORGÃOS

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A ELITE DA CIVILIZAÇÃO

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

ESTAMOS INDIGNADOS!


Hoje , minha filha Paula e outros surdos de Fernandópolis fizeram a prova do ENEM. Na ficha de inscrição lê-se a a seguinte mensagem:" Devido à(s) sua(s) eventual(Ais) situação(oes) especial(AIS) de Prova você terá direito a: INTÈRPRETE DE LIBRAS". Mas não teve!
Por isso , eu e minha esposa iremos à delegacia agora fazer um boletim de ocorrência. Um direito foi negado!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

76% DOS ALUNOS ENTREVISTADOS NA APADAF TEM CELULAR



Pesquisa realizada com alunos da APADAF mostra que um dos meios de comunicação mais usados pelos Surdos é o celular.
Os dados revelaram que 76% dos 25 entrevistados utilizam o aparelho para enviar e receber mensagens SMS a amigos e parentes.
Neste sentido, aproveitamos para chamar a atenção das operadoras de telefonia celular a fim facilitarem a aquisição dos aparelhos e dar descontos na tarifa para os Surdos, por se tratar de uma importante ferramenta de comunicação, principalmente em situações de emergência.

Bento XVI pede respeito pelos deficientes auditivos

Bento XVI pediu aos responsáveis políticos e civis que respeitem a dignidade e os direitos das pessoas surdas e que promovam “a sua plena integração social”.

O apelo do Papa foi lançado durante a audiência aos participantes na conferência «Effathá! A pessoa surda na vida da Igreja», realizada no Vaticano entre 19 e 21 de Novembro.

Durante a intervenção no encontro organizado pelo Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, Bento XVI assegurou que a Igreja prosseguirá com amor e solidariedade o seu serviço neste campo.

“Infelizmente, ao lado de tantos gestos de acolhimento, solidariedade e comunhão com as pessoas surdas, subsistem ainda preconceitos e discriminações, contrários ao respeito pela pessoa e à sua integração social”, denunciou o Papa.

“Sobretudo nos países em vias de desenvolvimento – prosseguiu – a surdez é ainda, por vezes, consequência de doenças que se podem tratar, e isso devido à falta de assistência sanitária e de políticas e legislações apropriadas.”

Uma humanidade aberta à escuta e à comunhão com Deus

O Papa considera que o episódio bíblico da cura do surdo-mudo, por parte de Jesus, revela o seu desejo de “criar uma nova humanidade”, sintonizada na “escuta”, “comunicação” e “comunhão com Deus”.

“Jesus não sara apenas a surdez física, mas indica que existe uma outra forma de surdez de que a humanidade precisa de ser curada, ou melhor ser salva: a surdez do espírito, que levanta barreiras sempre cada vez mais elevadas à voz de Deus e do próximo, especialmente ao grito de ajuda dos últimos e dos sofredores, e encerra o homem num egoísmo profundo e destruidor”, afirmou o Papa.

De acordo com a narrativa bíblica, a palavra aramaica «effathá», que significa «abre-te», foi utilizada por Jesus na cura de um surdo-mudo. O simbolismo do termo é evocado na maior parte das modalidades de preparação para o Baptismo, quando o celebrante impõe as mãos sobre a pessoa a baptizar e reza para que ela possa entender a pa­lavra de Deus e professar a fé que recebeu no sacramento.

Fonte :http://www.feneis.com.br/page/noticias_detalhe.asp?cod=1099



sábado, 14 de novembro de 2009

CIENTISTA IDENTIFICAM O GENE CAUSADOR DA SURDEZ NA VELHICE

Pesquisadores da Universidade de Winsconsin - Madison nos Estados Unidos identificaram o gene causador da perda auditiva na velhice. A descoberta abre caminho para mais pesquisas,visando desenvolver uma droga que impeça as pessoas de ficarem surdas.
Os cientistas fizeram testes com ratos e descobriram o gene responsável pela surdez. Eles observaram que as células delicadas do ouvido interno,responsáveis por ajudar o cérebro a converter os sinais as vibrações em sons são perdidas com idade. Esta perda de células é desencadeada pelo gene chamado de Bak e como nosso corpo não é capaz de subsituir as células perdidas , a nossa capacidade de audição é afetada,diz os pesquisadores.

QUE VENHAM OS NETOS

“Em 1993, após ouvir de um Otorrino em Ribeirão Preto que minha filha era surda, confesso que fiquei totalmente catatônico. Uma rejeição não necessariamente a minha filha, mas a uma situação de dor e angústia que invadia minha alma e qual a qual eu não conseguia conviver. Entretanto,à medida que os anos foram se passando, percebi que havia sofrido estupidamente, por absoluta falta de informação”
Arinaldo Costa

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A COMUNIDADE SURDA ESTÁ INDIGNADA !!

Médicos Otorinolaringologistas contra a divulgação do uso de LIBRAS - A comunidade Surda está INDIGNADA !! http://bit.ly/48KOLp

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PASSANDO O BASTÃO

Em 2008, durante o quinto período do curso de comunicação social- jornalismo na UNIFEV resolvi fazer a seguinte experiência: buscar no GOOGLE a palavra APADAF. Como resposta obtive apenas algumas notícias em sites de Fernandópolis , mas nada do tipo: “nós falando de nós, para nós e para os outros”. Confesso que fiquei triste, pois era testemunha das contribuições da instituição durante os seus 13 anos de existência, sempre preocupada com desenvolvimento social e intelectual dos surdos e deficientes auditivos da nossa região, mas infelizmente não possuía um meio de comunicação para divulgar suas idéias, ações e compartilhar informações relacionadas à surdez “no ciberespaço.”

Naquele momento, convicto de que função básica de qualquer cidadão é focar suas ações na busca por uma sociedade mais humana e igualitária, e principalmente pelo carinho todo especial que sempre tive pela comunidade surda, decidi criar este singelo blog. Num primeiro momento, a idéia era dar visibilidade e criar uma identidade da APADAF no ambiente virtual. Desta forma, a entidade poderia ser conhecidade por internautas de vários cantos do mundo.

No entanto, durante as pesquisas sobre a surdez e, à medida que o tempo foi passando, meu interesse pela história e cultura dos surdos aumentava a cada dia e tenho certeza absoluta que as descobertas e sensações com as quais vivenciei , bem como o estreitamento das relações com a comunidade surda me faz sentir hoje uma pessoa mais nobre . Tenho a convicção plena que esta experiência só contribuiu para o meu crescimento como ser humano.

Todavia, ao concluir do meu TCC no final deste ano, outra etapa do projeto inicia e o HTTP://apadaf.blogspot.com precisa cumprir a função proposta , ou seja, ser produzido pelos alunos da APADAF, pois eles são a motivação e razão da existência do Blog. Além disso, penso que ao produzirem e divulgarem notícias, imagens e vídeos, os meninos e meninas estarão desenvolvendo ainda mais a criatividade, a sociabilidade e também contribuindo para o crescimento da inteligência coletiva proposta por Pierre Levy.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

II Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo


I Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo

6 e 7 de novembro de 2009.

Local: Auditório do Memorial da América Latina – São Paulo/SP
(próx a estação Barra Funda do metrô)
Horário: dia 6, das 8h às 17h – dia 7, das 9h às 17h

Entrada franca
Inscrições por email:
inscricaosurdonegro@gmail.com

Objetivo Geral:

Esclarecer, debater e promover futuras ações para melhoria de qualidade de vida do negro surdo, em particular a garantia de igualdade de direitos e o acesso às informações para a sua integração social.

Estimular a troca de informações entre negros surdos e o apoio mútuo para fortalecer o senso de cidadania da comunidade;

Chamar a atenção para os demais membros da sociedade de que os negros surdos têm sido excluídos e esquecidos de uma participação social plena;

Promover uma percepção da etnia relacionada ao negro surdo.
Promover o desenvolvimento sócio-econômico por meio de políticas públicas para inserção no mercado de trabalho.


Maiores informações: http://sur10.net/2009/10/11/2250/

domingo, 18 de outubro de 2009

Festa dos surdos

sábado, 17 de outubro de 2009

MÚSICA E SURDEZ

Veja a matéria na Íntegra : http://bit.ly/3OrZFH

SURDOS NO OOVOO

O oovoo é um software com funcionalidades parecidas com as do skype, com uma grande diferença: possibilidade de fazer videoconferências. No momento, o programa só está disponível para o sistema operacional windows. O software é ideal para reuniões múltiplas e bastante utilizado pelos surdos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO

Terminologia sobre deficiência na era da inclusão

Romeu Kazumi Sassaki*

Usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências que aproximadamente 14,5% da população brasileira possuem.

Os termos são considerados corretos em função de certos valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, o que exige o uso de outras palavras. Estas outras palavras podem já existir na língua falada e escrita, mas, neste caso, passam a ter novos significados. Ou então são construídas especificamente para designar conceitos novos. O maior problema decorrente do uso de termos incorretos reside no fato de os conceitos obsoletos, as idéias equivocadas e as informações inexatas serem inadvertidamente reforçados e perpetuados.

Este fato pode ser a causa da dificuldade ou excessiva demora com que o público leigo e os profissionais mudam seus comportamentos, raciocínios e conhecimentos em relação, por exemplo, à situação das pessoas com deficiência. O mesmo fato também pode ser responsável pela resistência contra a mudança de paradigmas como o que está acontecendo, por exemplo, na mudança que vai da integração para a inclusão em todos os sistemas sociais comuns.

Trata-se, pois, de uma questão da maior importância em todos os países. Existe uma literatura consideravelmente grande em várias línguas. No Brasil, tem havido tentativas de levar ao público a terminologia correta para uso na abordagem de assuntos de deficiência a fim de que desencorajemos práticas discriminatórias e construamos uma verdadeira sociedade inclusiva.

A seguir, apresentamos várias expressões incorretas seguidas de comentários e dos equivalentes termos corretos, frases corretas e grafias corretas, com o objetivo de subsidiar o trabalho de estudantes de qualquer grau do sistema educacional, pessoas com deficiência e familiares, profissionais de diversas áreas (reabilitação, educação, mídia, esportes, lazer etc.), que necessitam falar e escrever sobre assuntos de pessoas com deficiência no seu dia-a-dia. Ouvimos e/ou lemos esses termos incorretos em livros, revistas, jornais, programas de televisão e de rádio, apostilas, reuniões, palestras e aulas.

A enumeração de cada expressão incorreta servirá para direcionar o leitor de uma expressão para outra quando os comentários forem os mesmos para diferentes expressões (ou pertinentes entre si), evitando-se desta forma a repetição dos comentários.

1. adolescente normal

Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. Isto acontecia muito no passado, quando a desinformação e o preconceito a respeito de pessoas com deficiência eram de tamanha magnitude que a sociedade acreditava na normalidade das pessoas sem deficiência. Esta crença fundamentava-se na idéia de que era anormal a pessoa que tivesse uma deficiência. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado. TERMOS CORRETOS: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda, adolescente (criança, adulto) não-deficiente.

2. aleijado; defeituoso; incapacitado; inválido

Estes termos eram utilizados com freqüência até a década de 80. A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa e espanto diante da palavra pessoa: “Puxa, os deficientes são pessoas!?” Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora de deficiência, freqüentemente reduzida para portadores de deficiência. Por volta da metade da década de 90, entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje. Consultar SASSAKI (2003). Ver os itens 47 e 48.

3. “apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno”

Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FRASE CORRETA: “ele tem deficiência e é um ótimo aluno”.

4. “aquela criança não é inteligente”

Todas as pessoas são inteligentes, segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas. Até o presente, foi comprovada a existência de nove tipos de inteligência: lógico-matemática, verbal-lingüística, interpessoal, intrapessoal, musical, naturalista, corporal-cinestésica e visual-espacial (GARDNER, 2000). Consultar ANTUNES (1998, 1999). FRASE CORRETA: “aquela criança é menos desenvolvida na inteligência [por ex.] lógico-matemática”.

5. cadeira de rodas elétrica

Trata-se de uma cadeira de rodas equipada com um motor. TERMO CORRETO: cadeira de rodas motorizada.

6. ceguinho

O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. TERMOS CORRETOS: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual. Ver o item 59.

7. classe normal

TERMOS CORRETOS: classe comum; classe regular. No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra classe sem adjetivá-la. Ver os itens 25 e 51.

8. criança excepcional

TERMOS CORRETOS: criança com deficiência intelectual, criança com deficiência mental. Excepcionais foi o termo utilizado nas décadas de 50, 60 e 70 para designar pessoas com deficiência intelectual. Com o surgimento de estudos e práticas educacionais nas décadas de 80 e 90 a respeito de altas habilidades ou talentos extraordinários, o termo excepcionais passou a referir-se tanto a pessoas com inteligências múltiplas acima da média [pessoas superdotadas ou com altas habilidades e gênios] quanto a pessoas com inteligência lógico-matemática abaixo da média [pessoas com deficiência intelectual] ? daí surgindo, respectivamente, os termos excepcionais positivos e excepcionais negativos, de raríssimo uso. Consultar SASSAKI (2003).

9. defeituoso físico

Defeituoso, aleijado e inválido são palavras muito antigas e eram utilizadas com freqüência até o final da década de 70. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex., o deficiente físico), está caindo em desuso. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência física. Ver os itens 10 e 11.

10. deficiências físicas (como nome genérico englobando todos os tipos de deficiência)

TERMO CORRETO: deficiências (como nome genérico, sem especificar o tipo, mas referindo-se a todos os tipos). Alguns profissionais, não-familiarizados com o campo da reabilitação, acreditam que as deficiências físicas são divididas em motoras, visuais, auditivas e mentais. Para eles, deficientes físicos são todas as pessoas que têm deficiência de qualquer tipo, o que é um equívoco. A deficiência física, propriamente dita, consiste na “alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções” (arts. 5º e 70, Decreto nº 5.296, 2/12/04). Consultar BRASIL (2004). Ver os itens 9 e 11.

11. deficientes físicos (quando se referir a pessoas com qualquer tipo de deficiência)

TERMO CORRETO: pessoas com deficiência (sem especificar o tipo de deficiência). Ver os itens 9 e 10.

12. deficiência mental leve, moderada, severa, profunda

TERMO CORRETO: deficiência intelectual (sem especificar nível de comprometimento). A partir da Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual, aprovada em 6/10/04 pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004), em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o termo “deficiência mental” passou a ser “deficiência intelectual”. Antes, em 1992, a então Associação Americana sobre Deficiência Mental (AAMR, em inglês) adotou uma nova conceituação da deficiência intelectual (até então denominada “deficiência mental”), considerando-a não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage com o seu meio ambiente físico e humano, o qual deve adaptar-se às necessidades especiais dessa pessoa, provendo-lhe o apoio intermitente, limitado, extensivo ou permanente de que ela necessita para funcionar em 10 áreas de habilidades adaptativas: comunicação, autocuidado, habilidades sociais, vida familiar, uso comunitário, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho. A AAMR, em reunião de novembro de 2006, decidiu que, a partir de 1°/1/07, passará a chamar-se Associação Americana sobre Deficiências Intelectual e de Desenvolvimento (AAIDD, em inglês). Consultar RIO DE JANEIRO (c. 2001). A classificação em leve, moderada, severa e profunda foi instituída pela OMS em 1968 e perdurou até 2004. Consultar BRASIL (2004). Ver os itens 35 e 50.

13. deficiente mental (quando se referir a uma pessoa com transtorno mental)

TERMOS CORRETOS: pessoa com transtorno mental, paciente psiquiátrico. Consultar BRASIL (2001), “lei sobre os direitos das pessoas com transtorno mental.

14. doente mental (quando se referir a uma pessoa com deficiência intelectual)

TERMO CORRETO: pessoa com deficiência intelectual (esta deficiência ainda é conhecida como deficiência mental). O termo deficiente, usado como substantivo (por ex.: o deficiente intelectual), tende a desaparecer, exceto em títulos de matérias jornalísticas por motivo de economia de espaço. Consultar RIO DE JANEIRO (c. 2001).

15. “ela é cega mas mora sozinha”

Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FRASE CORRETA: “ela é cega e mora sozinha”.

16. “ela é retardada mental mas é uma atleta excepcional”

Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FRASE CORRETA: “ela tem deficiência mental [intelectual] e se destaca como atleta”.

17. “ela é surda [ou cega], mas não é retardada mental”

A frase acima contém um preconceito: ‘Todo surdo ou cego tem retardo mental’. Retardada mental, retardamento mental e retardo mental são termos do passado. O adjetivo “mental”, no caso de deficiência, mudou para “intelectual” a partir de 2004. Ver o item 12. FRASE CORRETA: “ela é surda [ou cega] e não tem deficiência intelectual”.

18. “ela foi vítima de paralisia infantil”

A poliomielite já ocorreu nesta pessoa (por ex., ‘ela teve pólio’). Enquanto a pessoa estiver viva, ela tem seqüela de poliomielite. A palavra vítima provoca sentimento de piedade. FRASES CORRETAS: “ela teve [flexão no passado] paralisia infantil” e/ou “ela tem [flexão no presente] seqüela de paralisia infantil”.

19. “ela teve paralisia cerebral” (quando se referir a uma pessoa viva no presente)

A paralisa cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. FRASE CORRETA: “ela tem paralisia cerebral”.

20. “ele atravessou a fronteira da normalidade quando sofreu um acidente de carro e ficou deficiente”

A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ele teve um acidente de carro que o deixou com uma deficiência”.

21. ”ela foi vítima da pólio”

A palavra vítima provoca sentimento de piedade. TERMOS CORRETOS: pólio, poliomielite e paralisia infantil. FRASE CORRETA: ”ela teve pólio”.

22. “ele é surdo-cego”

GRAFIA CORRETA: “ele é surdocego”. Também podemos dizer ou escrever: “ele tem surdocegueira”. Ver o item 55.

23. “ele manca com bengala nas axilas”

FRASE CORRETA: “ele anda com muletas axilares”. No contexto coloquial, é correto o uso do termo muletante para se referir a uma pessoa que anda apoiada em muletas.

24. “ela sofre de paraplegia” [ou de paralisia cerebral ou de seqüela de poliomielite]

A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ela tem paraplegia” [ou paralisia cerebral ou seqüela de poliomielite].

25. escola normal

No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjetivá-la. TERMOS CORRETOS: escola comum; escola regular. Ver os itens 7 e 51.

26. “esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente”

Nesta frase há um estigma embutido: ‘Filho deficiente é um peso morto para a família’. FRASE CORRETA: “esta família tem um filho com deficiência”.

27. “infelizmente, meu primeiro filho é deficiente; mas o segundo é normal”

A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável, ultrapassado. E a palavra infelizmente reflete o que a mãe pensa da deficiência do primeiro filho: ‘uma coisa ruim’. FRASE CORRETA: “tenho dois filhos: o primeiro tem deficiência e o segundo não tem”.

28. intérprete do LIBRAS

TERMO CORRETO: intérprete da Libras (ou de Libras). GRAFIA CORRETA: Libras. Libras é sigla de Língua de Sinais Brasileira: Li = Língua de Sinais, bras = Brasileira. “Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, e com o qual ela se identifica. Ele é consagrado pela tradição e é extremamente querido por ela. A manutenção deste termo indica nosso profundo respeito para com as tradições deste povo a quem desejamos ajudar e promover, tanto por razões humanitárias quanto de consciência social e cidadania. Entretanto, no índice lingüístico internacional os idiomas naturais de todos os povos do planeta recebem uma sigla de três letras como, por exemplo, ASL (American Sign Language). Então será necessário chegar a uma outra sigla. Tal preocupação ainda não parece ter chegado na esfera do Brasil”, segundo CAPOVILLA (2001). É igualmente aceita a sigla LSB (Língua de Sinais Brasileira). A rigor, na grafia por extenso, quando se tratar da disciplina Língua de Sinais Brasileira, escreve-se em maiúsculo a letra inicial de cada uma dessas palavras. Mas, quando se referir ao substantivo composto, grafa-se “língua de sinais brasileira”, tudo em caixa baixa. Ver os itens 31, 32 e 33.

29. inválido (quando se referir a uma pessoa que tenha uma deficiência)

A palavra inválido significa sem valor. Assim eram consideradas as pessoas com deficiência desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência.

30. lepra; leproso; doente de lepra

TERMOS CORRETOS: hanseníase; pessoa com hanseníase; doente de hanseníase. Prefira o termo as pessoas com hanseníase ao termo os hansenianos. A lei federal nº 9.010, de 29/3/95, proíbe a utilização da palavra lepra e seus derivados, na linguagem empregada nos documentos oficiais. Alguns dos termos derivados e suas respectivas versões oficiais são: “leprologia (hansenologia), leprologista (hansenologista), leprosário ou leprocômio (hospital de dermatologia), lepra lepromatosa (hanseníase virchoviana), lepra tuberculóide (hanseníase tuberculóide), lepra dimorfa (hanseníase dimorfa), lepromina (antígeno de Mitsuda), lepra indeterminada (hanseníase indeterminada)”. A palavra hanseníase deve ser pronunciada com o h mudo [como em haras, haste, harpa]. Consultar BRASIL (1995). Mas, pronuncia-se o nome Hansen (do médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Hansen) com o h aspirado.

31. LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais

GRAFIA CORRETA: Libras. TERMO CORRETO: Língua de sinais brasileira. Trata-se de uma língua e não de uma linguagem. Segundo CAPOVILLA [comunicação pessoal], “Língua de Sinais Brasileira é preferível a Língua Brasileira de Sinais por uma série imensa de razões. Uma das mais importantes é que Língua de Sinais é uma unidade, que se refere a uma modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira. porque é a língua de sinais desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira. Não existe uma Língua Brasileira, de sinais ou falada”. Observe-se o título do livro Dicionário enciclopédico trilíngüe da língua de sinais brasileira, v. I e II (CAPOVILLA & RAPHAEL, 2001). Ver os itens 28, 32 e 33.

32. língua dos sinais

TERMO CORRETO: língua de sinais. Trata-se de uma língua viva e, por isso, novos sinais sempre surgirão. A quantidade total de sinais não pode ser definitiva. Ver os itens 28, 31 e 33.

33. linguagem de sinais

TERMO CORRETO: língua de sinais. A comunicação sinalizada dos e com os surdos constitui um língua e não uma linguagem. Já a comunicação por gestos, envolvendo ou não pessoas surdas, constitui uma linguagem gestual. Uma outra aplicação do conceito de linguagem se refere ao que as posturas e atitudes humanas comunicam não-verbalmente, conhecido como a linguagem corporal. Ver os itens 28, 31 e 32.

34. Louis Braile

GRAFIA CORRETA: Louis Braille. O criador do sistema de escrita e impressão para cegos foi o educador francês Louis Braille (1809-1852), que era cego. Ver os itens 52 e 53.

35. mongolóide; mongol

TERMOS CORRETOS: pessoa com síndrome de Down, criança com Down, uma criança Down. As palavras mongol e mongolóide refletem o preconceito racial da comunidade científica do século 19. Em 1959, os franceses descobriram que a síndrome de Down era um acidente genético. O termo Down vem de John Langdon Down, nome do médico inglês que identificou a síndrome em 1866. “A síndrome de Down é uma das anomalias cromossômicas mais freqüentes encontradas e, apesar disso, continua envolvida em idéias errôneas... Um dos momentos mais importantes no processo de adaptação da família que tem uma criança com síndrome de Down é aquele em que o diagnóstico é comunicado aos pais, pois esse momento pode ter grande influência em sua reação posterior.” (MUSTACCHI, 2000). Consultar PROJETO DOWN (s/d). Ver os itens 12 e 50.

36. mudinho

Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. O diminutivo mudinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Há casos de pessoas que ouvem (portanto, não são surdas) mas têm um distúrbio da fala (ou deficiência da fala) e, em decorrência disso, não falam. Ver os itens 46, 56 e 57.

37. necessidades educativas especiais

TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. “A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação” (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer CNE/CEB nº 17/2001, homologado pelo MEC em 15-8-01). Esta Resolução, durante o ano de 2005, está sendo reformulada pelo CNE. Consultar CNE (2001).

38. o epilético (ou a pessoa epilética)

TERMOS CORRETOS: a pessoa com epilepsia, a pessoa que tem epilepsia. Evite “o epilético”, “a pessoa epilética” e suas flexões em gênero e número.

39. o incapacitado (ou a pessoa incapacitada)

TERMO CORRETO: a pessoa com deficiência. A palavra incapacitado é muito antiga e era utilizada com freqüência até a década de 80. Evite “o incapacitado”, “a pessoa incapacitada” e suas flexões em gênero e número.

40. o paralisado cerebral (ou a pessoa paralisada cerebral)

TERMO CORRETO: a pessoa com paralisia cerebral. Evite “o paralisado cerebral”, “a pessoa paralisada cerebral” e suas flexões em gênero e número.

41. “paralisia cerebral é uma doença”

FRASE CORRETA: “paralisia cerebral é uma condição” Muitas pessoas confundem doença com deficiência.

42. pessoa normal

TERMO CORRETO: pessoa sem deficiência; pessoa não-deficiente. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado.

43. pessoa presa [confinada, condenada] a uma cadeira de rodas

TERMOS CORRETOS: pessoa em cadeira de rodas; pessoa que anda em cadeira de rodas; pessoa que usa cadeira de rodas. Os termos presa, confinada e condenada provocam sentimentos de piedade. No contexto coloquial, é correto o uso dos termos cadeirante e chumbado.

44. pessoas ditas deficientes

TERMO CORRETO: pessoas com deficiência. A palavra ditas, neste caso, funciona como eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, o que é preconceituoso.

45. pessoas ditas normais

TERMOS CORRETOS: pessoas sem deficiência; pessoas não-deficientes. Neste caso, o termo ditas é utilizado para contestar a normalidade das pessoas, o que se torna redundante nos dias de hoje.

46. pessoa surda-muda

GRAFIAS CORRETAS: pessoa surda ou, dependendo do caso, pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. Diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (perda de 41 decibéis) e deficiência auditiva total (ou surdez, cuja perda é superior a 41 decibéis), perdas essas aferidas por audiograma nas freqüências de 500Hz, 2.000Hz e 3.000Hz, segundo o Decreto nº 5.296, de 2/12/05, arts. 5º e 70 (BRASIL, 2005). Ver os itens 36, 56 e 57.

47. portador de deficiência

TERMO CORRETO: pessoa com deficiência. No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo portador de deficiência (e suas flexões no feminino e no plural). Pessoas com deficiência vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva). O termo preferido passou a ser pessoa com deficiência. Aprovados após debate mundial, os termos “pessoa com deficiência” e “pessoas com deficiência” são utilizados no texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em 13/12/06 pela Assembléia Geral da ONU. Consultar SASSAKI (2003). Ver os itens 2 e 48.

48. PPD’s

GRAFIA CORRETA: PPD (tanto no singular como no plural). Não se usa apóstrofo para designar o plural de siglas. A mesma regra vale para siglas como ONG (e não ONG’s). No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo pessoas portadoras de deficiência. Hoje, o termo preferido passou a ser pessoas com deficiência, motivando o desuso da sigla PPD. Devemos evitar o uso de siglas em seres humanos. Mas, torna-se necessário usar siglas em circunstâncias pontuais, como em gráficos, quadros, colunas estreitas, manchetes de matérias jornalísticas etc. Nestes casos, a sigla recomendada é PcD, significando “pessoa com deficiência” ou “pessoas com deficiência”. Esta construção é a mesma que está sendo um consenso atualmente em âmbito mundial. Em espanhol: PcD (persona con discapacidad), tanto no singular como no plural, sem necessidade do “s” após PcD. Em inglês: PwD, também invariável em número (person with a disability, persons with disabilities, people with disabilities). Consultar SASSAKI (2003). Ver os itens 2 e 47.

49. quadriplegia; quadriparesia

TERMOS CORRETOS: tetraplegia; tetraparesia. No Brasil, o elemento morfológico tetra tornou-se mais utilizado que o quadri. Ao se referir à pessoa, prefira o termo pessoa com tetraplegia (ou tetraparesia) no lugar de o tetraplégico ou o tetraparético. Consultar BRASIL (2004).

50. retardo mental, retardamento mental

TERMOS CORRETOS: deficiência intelectual. São pejorativos os termos retardado mental, mongolóide, mongol, pessoa com retardo mental, portador de retardamento mental, portador de mongolismo etc. Tornaram-se obsoletos, desde 1968, os termos: deficiência mental dependente (ou custodial), deficiência mental treinável (ou adestrável), deficiência mental educável. Ver os itens 12 e 35.

51. sala de aula normal

TERMO CORRETO: sala de aula comum. Quando todas as escolas forem inclusivas, bastará o termo sala de aula sem adjetivá-lo. Ver os itens 7 e 25.

52. sistema inventado por Braile

GRAFIA CORRETA: sistema inventado por Braille. O nome Braille (de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e impressão para cegos) se escreve com dois l (éles). Braille nasceu em 1809 e morreu aos 43 anos de idade. Ver os itens 34, 53 e 58.

53. sistema Braille

GRAFIA CORRETA: sistema braile. Conforme MARTINS (1990), grafa-se Braille somente quando se referir ao educador Louis Braille. Por ex.: ‘A casa onde Braille passou a infância (...)’. Nos demais casos, devemos grafar: [a] braile (máquina braile, relógio braile, dispositivo eletrônico braile, sistema braile, biblioteca braile etc.) ou [b] em braile (escrita em braile, cardápio em braile, placa metálica em braile, livro em braile, jornal em braile, texto em braile etc.). NOTA: Em 10/7/05, a Comissão Brasileira do Braille (CBB) recomendou a grafia “braille”, com “b” minúsculo e dois “l” (éles), respeitando a forma original francesa, internacionalmente empregada (DUTRA, 2005), exceto quando nos referirmos ao educador Louis Braille. Ver os itens 34, 52 e 58.

54. “sofreu um acidente e ficou incapacitado”

FRASE CORRETA: “teve um acidente e ficou deficiente”. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade.

55. surdez-cegueira

GRAFIA CORRETA: surdocegueira. No que se refere à comunicação das (e com) pessoas surdocegas, existem a libras tátil (libras na palma das mãos) ou o tadoma (pessoa surdocega coloca sua mão no rosto do interlocutor, com o polegar tocando suavemente o lábio inferior e os outros dedos pressionando levemente as cordas vocais). O método tadoma foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1926, quando Sophia Alcorn conseguiu comunicar-se com os surdocegos Tad e Oma, nomes que deram origem à palavra “tadoma”. Ver o item 22.

56. surdinho

TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. O diminutivo surdinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. Os próprios cegos gostam de ser chamados cegos e os surdos de surdos, embora eles não descartem os termos pessoas cegas e pessoas surdas. Ver os itens 36, 46 e 57.

57. surdo-mudo

GRAFIAS CORRETAS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. Ver os itens 36, 46 e 56.

58. texto (ou escrita, livro, jornal, cardápio, placa metálica) em Braille

GRAFIAS CORRETAS: texto em braile; escrita em braile; livro em braile; jornal em braile; cardápio em braile; placa metálica em braile. Consultar DUTRA (2005). Ver NOTA no item 53.

59. visão sub-normal

GRAFIA CORRETA: visão subnormal. TERMO CORRETO: baixa visão. Existem quatro condições de deficiência visual: 1. cegueira (acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica); 2. baixa visão (acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica); 3. casos cuja somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; 4. ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores, de acordo com o Decreto nº 5.296, de 2/12/04, arts. 5º e 70 (BRASIL, 2004). Ver o item 6.

Citação bibliográfica:

SASSAKI, R.K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Revista Nacional de Reabilitação, São Paulo, ano V, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9. In: VIVARTA, Veet (org.). Mídia e Deficiência. Brasília: Agência de Notícias dos Direitos da Infância / Fundação Banco do Brasil, 2003, p. 160-165. In: VIVARTA, Veet (org.). Medios de comunicación y discapacidad: análisis periodístico desde la óptica de los derechos del niño. Brasília: Save the Children Suecia, Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil, 2004, p. 160-165.

*Consultor de inclusão social e autor dos livros Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos (7.ed., Rio de Janeiro: WVA, 2006) e Inclusão no Lazer e Turismo: em busca da qualidade de vida (São Paulo, Áurea 2003). E-mail de contato: romeukf@uol.com.br

Referências bibliográficas

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

_____. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas: Papirus, 1998.

BRASIL. Decreto nº 5.296, 2/12/04, arts. 5º e 70 [Lei da Acessibilidade].

_____. Lei nº 10.216, 6/4/01 [Lei do Transtorno Mental].

_____. Lei federal nº 9.010, 29/3/95 [Lei da Hanseníase].

CAPOVILLA, Fernando César. Comunicação pessoal por e-mail em 6/6/01.

CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico trilíngüe da língua de sinais brasileira, v. I e II. São Paulo: Edusp, 2001.

CENTRO DE INFORMAÇÃO E PESQUISA DA SÍNDROME DE DOWN. Você diz mongolóide ou mongol. Nós dizemos síndrome de Down. Seus amigos preferem chamá-lo de Bruno. Folheto do Projeto Down -. São Paulo, s/d.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO. Resolução nº 2, 11/9/01, e Parecer nº 17, de 3-7-01.

DUTRA, Claudia Pereira. Parecer sobre a grafia da palavra “braille”. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 11, nº 31, agosto 2005, p. 27.

GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado [Intelligence reframed]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Identificando o aluno com deficiência mental: Critérios e parâmetros. Rio de Janeiro: Coordenação de Educação Especial, s/d (c. 2001)

MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo. São Paulo: O Estado de S.Paulo, 1990, p. 313.

MUSTACCHI, Zan. Síndrome de Down. In: MUSTACCHI, Zan, PERES, Sergio. Genética baseada em evidências: síndromes e heranças. São Paulo: CID, 2000, p. 880.

OMS. Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual. Montreal, Canadá, 4-6 outubro 2004.

PROJETO DOWN. Você diz mongolóide ou mongol. Nós dizemos síndrome de Down. Seus amigos preferem chamá-lo de Bruno. São Paulo: Centro de Informação e Pesquisa da Síndrome de Down, s/d. (folheto)

RIO DE JANEIRO. Identificando o aluno com deficiência mental: critérios e parâmetros. Rio de Janeiro: Coordenação de Educação Especial, Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, c. 2001.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006.

_____. Inteligências múltiplas na educação inclusiva. São Paulo, 2001 (apostila de curso).

_____. Portadores de deficiência ou pessoas com deficiência? Recife: Encontrão 2000. [evento realizado em 3 a 6 setembro 2000]. São Paulo, julho de 2003.

_____. Vocabulário usado pela mídia: O certo e o errado. Recife, 2000 (apostila de curso).

_____. Como chamar as pessoas que têm deficiência. São Paulo: RNR, 2003. Texto disponível em: http://sivc.saci.org.br/files/chamar.pdf

_____. A educação especial e a leitura para o mundo: A mídia. Campinas, 1997 (apostila de palestra).

http://www.selursocial.org.br/terminologia.html


terça-feira, 6 de outubro de 2009

PRIMEIRO ENCONTRO "ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA SOCIEDADE"


Hoje tivemos sem dúvida uma noite de alegria ,emoção e sobretudo de muito aprendizado. Pensei em escrever um texto sobre o evento,mas vou resumir com as palavras do Dr. Evandro Pelarin:

"Vocês estão no topo da civilização"









Alunos interpretando o Hino Nacional em Libras.


domingo, 27 de setembro de 2009

ESTE É O MEU SINAL

VÍDEO DA FESTA DOS SURDOS,INTÉRPRETES E OUVINTES



Assista ao Vídeo da VIII Festa dos Surdos ,intérpretes e ouvintes realizada no clube da ADPM em Fernandópolis ,dia 26/09/2009 .

sábado, 26 de setembro de 2009

"DIA NACIONAL DO SURDOS"

fonte : http://aline.blogsome.com/images/Estrada_primavera.jpg

O dia 26 de setembro representa um marco histórico para a Comunidade Surda . Além de lembrar a inauguração da primeira escola para surdos no país , comemora-se também o Dia Nacional do Surdo.
Que seja um dia de reflexão para relembrarmos das lutas históricas por melhores condições de vida, inclusão no mercado de trabalho, saúde, educação , respeito , dignidade e cidadania.

Meu carinho todo especial a vocês!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

I ENCONTRO "ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA SOCIEDADE"



A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Fernandópolis -APADAF convida a todos para participar do I Encontro " Acessibilidade e Inclusão da Pessoa Surda na Sociedade" que será realizado no dia 06 de outubro de 2009 , às 20h no Teatro Municipal de Fernandópolis,onde será mostrado o histórico da entidade, apresentações artísticas dos alunos e contará com a presença do Exmo. Sr. Dr. Evandro Pelarin- Juiz de Direito da 1º Vara Criminal de Infância e Juventude da Comarca de Fernandópolis.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

domingo, 2 de agosto de 2009

Veja o vídeo e conheça o sistema de FM Inspiro .
http://www.youtube.com/watch?v=MGDqpZ4gy84

sábado, 1 de agosto de 2009


sábado, 18 de julho de 2009

RAPAZ SURDO MORRE EM GRAVE ACIDENTE NO IBIRAPUERA


Hoje, durante uma conversa com o Evandro de São Paulo pelo MSN soube que seu amigo Bruno faleceu no último dia 13 após um violento acidente de carro no Ibirapuera . Muito triste , Evandro disse que a batida muito forte e o carro ficou irreconhecível. A namorada de Bruno também estava no carro e teve ferimentos na cabeça e nos braços. Bruno dos Santos Jordão morreu na hora.
À família ,os nossos sinceros sentimentos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SENSAÇÃO DE PERTENCIMENTO

Hoje, por volta dás 12h00min eu estava em Fernandópolis verificando um problema na Central telefônica do escritório da ELEKTRO . O eletricista Vander havia acabado de trazer um marmitex para eu comer. Era um momento estressante,pois todos os telefones não estavam funcionando eu precisava agir rápido ,pois precisava levar o equipamento à cidade de Jales para manutenção.De repente percebi que havia um cliente de 40 anos e surdo tentando estabelecer uma comunicação com o Vander, mas sem sucesso .Imaginamos que estava faltando energia em sua casa e ele queria que fosse regularizado. Por ter uma filha surda e ser um iniciante no curso de LIBRAS, resolvi interceder na discussão a fim de auxiliar o rapaz. Percebi que ele fazia parte de uma geração que não teve muito contato com a língua de sinais, mas conhecia minha filha, a APADAF (Associação de Pais e Amigos do Deficientes auditivos de Fernandópolis),além de outros amigos surdos em comum.O rapaz foi recebido com toda a simpatia pelos eletricistas Vander e Faustino. Mas, o que mais me chamou atenção neste acontecimento foi a sensação de pertencimento e a alegria daquele estrangeiro ao perceber que havia ali alguém com um pouco de conhecimento sobre a cultura surda e que poderia ajudá-lo. Ao final do diálogo, descobrimos que ele não foi reclamar de falta de energia, mas informar a empresa que havia um cabo solto no poste próximo à sua casa.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

FESTA JUNINA NA APADAF


Arte: Cátia Bazilio

QUE FALTA FAZ OS INTÉRPRETES NAS ESCOLAS

No ano passado, dos 64.150 alunos surdos recenseados pelo Ministério da Educação no Brasil, 54% estavam em classes regulares. Mas o primeiro levantamento que cruzará o número de intérpretes com as matrículas dos deficientes auditivos só deve ser feito este ano. Mesmo antes da divulgação dos resultados, especialistas e autoridades imaginam o que ele dirá: não há profissionais suficientes.

É por causa da carência que entidades do setor ainda defendem as escolas especiais segregadas até o fim do Ensino Fundamental. Em muitas unidades de ensino regulares, alunos surdos ainda estudam sem intérpretes, o que revolta integrantes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). "A inclusão não está funcionando", diz o diretor da entidade em São Paulo, Neivaldo Augusto Zovico. "Os professores estão despreparados e as secretarias de Educação não contratam intérpretes. Os alunos acabam frustrados por não entender nada e desistem", reclama.

A coordenadora do Programa de Acessibilidade da Derdic-PUC, Maria Inês Vieira, defende o mesmo ponto de vista. "Acredito em inclusão na sociedade, mas não na Educação Básica", diz. Ela explica que, para o aluno surdo, o português é uma segunda língua e deveria ser ensinado após a primeira, libras. A diretora de Educação Especial da Secretaria de Educação Especial do MEC, Martinha Dutra, afirma que a inclusão total é uma questão de tempo. "Faltam profissionais porque tudo é muito novo.

A própria regulamentação do intérprete no Ministério do Trabalho ainda está em curso, mas isso vai ser acelerado com a multiplicação do conhecimento de libras", argumenta. Pela nova perspectiva de trabalho das autoridades, as instituições especializadas deixam de receber verbas por crianças atendidas de maneira segregada, em escolas especiais.

No novo modelo, essas entidades devem usar a experiência acumulada para ajudar a inclusão na rede pública, em contratos com estados e municípios, por exemplo. Outro fator que incentiva essa modernização é um decreto federal, assinado em 2008, que dobra o valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para alunos com deficiência inclusos na rede regular, se atendidos pelo contraturno público e estudando regularmente com intérprete, como manda a lei.
para saber mais veja o site :
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/falar-maos-432193.shtml

domingo, 14 de junho de 2009

Festa de 55 anos da ASSP

Segundo, meu amigo Evandro( da esquerda) o cara de cabelo tranzado é o Sandro Pereira,uma celebridade na comunidade surda. Ele é professor e ator de teatro em Libras. muito famoso.
Vanessa Vidal

Fotos da Festa de 55 anos da ASSP enviadas pelo nosso amigo Evandro
















sábado, 13 de junho de 2009

FESTA DE 55 ANOS DA ASSP

A Festa dos 55 anos da ASSP ( Associação dos Surdos de São Paulo) acontecerá hoje , dia 13 de Junho, a partir das 22h, no Salão do Clube Círculo Militar (Rua Abílio Soares, 1589 – Ibirapuera - São Paulo).

O evento contará com a presença de duas personalidades . A primeira é a surda Vanessa Vidal , Miss Ceará e vice colocada no concurso Miss Brasil 2008. A segunda é o Presidente da ASSP , sempre presente nas lutas em defesa dos direitos da Comunidade Surda.

Fonte: ASSP

sexta-feira, 12 de junho de 2009

RESTITUIÇÃO IMPOSTO DE RENDA 2009


Imposto de Renda-Restituição 2009 - O primeiro lote será liberado dia 15 de junho. Serão sete lotes de restituição, as datas são:
15 de junho (1º lote)
15 de julho ( 2ºlote)
17 de agosto (3º lote)
15 de setembro (4º lote)
15 de outubro (5º lote)
16 de novembro (6º lote)
15 de dezembro (7º lote)
Geralmente recebem antes os que foram os primeiros a enviar a declaração de imposto de renda,mas se a declaração estiver com incorreções , ela pode retida na Receita Federal e cair na malha fina.
O prazo de integra do Imposto de renda este ano terminou dia 30 de abril, e foram mais de 25 milhões de pessoas que fizeram a declaração de Imposto de Renda .Os que não fizeram dentro do prazo estipulado pelo governo, deverão pagar uma multa no valor de R$165,74.
O
primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2009 será pago aos idosos com mais de 65 anos, em respeito ao estatuto do idoso.

domingo, 7 de junho de 2009

Implante coclear - Polêmica

A tecnologia do ouvido biônico existe há alguns anos, e estima-se que atualmente há mais de 100.000 usuários, em todo o mundo.
Desde as primeiras cirurgias , a opção pelo implante coclear tem gerado uma grande polémica em toda comunidade surda no Brasil e no mundo, pois coloca em discussão a questão da cultura surda, da libras , da liberdade de escolha e da própria comunidade surda.
Acesse o site da feneis e veja o manifesto da federação a reportagem do programa mais você da rede globo. http://www.feneis.org.br/page/manifestacoes_detalhe.asp?cod=611

sábado, 6 de junho de 2009

CURSO DE LIBRAS NA APADAF

Hoje participamos de mais uma aula do curso de LIBRAS na APADAF. O dia foi muito produtivo ,pois interpretamos a música abecedário da xuxa e no intervalo comemoramos o aniversário da Milene e do Vinícius . Confesso que tem sido muito gratificante poder descobrir a beleza de se comunicar com as mãos num mundo tão cheio de sons.




sábado, 2 de maio de 2009

Matéria da TV Record sobre implante coclear

Acesse o link http://governosp.boxnet.com.br/visualizar/Tv.aspx?ID=11276147&ID_MESA=190 e veja a matéria exibida na TV record sobre implante coclear .

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CURSOS GRATUÍTOS NO SENAC

O SENAC está oferecendo bolsas 100% nos cursos relacionados abaixo.Para candidatar-se é necessário ter uma renda mensal (per capita) de até um salário mínimo e meio (R$ 697,00)Cursos:
- Desenho Técnico- Como falar em público- Administração de Armazenagem- Básico de organização de eventos- Massagem relaxante energética- Recepção e atendimento telefônico nas empresas- Gestão de custos e formação de preço- Cargos e salários- Práticas de administração de pessoal- Logística de transportes- Logística integrada- Administração e planejamento da produção- Organização e Marketing de eventos corporativos- Cerimonial e protocolo de eventos- Fluxo de caixa- Recrutamento e seleção- Administração financeira- Matemática financeira- Negociação em compras- Noções de como administrar pequena e média empresa
- Compras e administração de materiais- Técnico em meio ambienteEstamos com dificuldade de captação de público bolsista para os cursos relacionados acima. Assim sendo, solicito a todos que puderem divulgar esta informação que o façam e, peçam aos interessados acessarem a inscrição pelo portal no endereço www.sp.senac.br (para o estado de SP) ou pessoalmente nas unidades.Link direto:
http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a15858.htm&testeira=1426&conc=0

terça-feira, 21 de abril de 2009

Por Evandro Demétrio Hilário - O que falta para os surdos Brasileiros


Oi Boa Tarde!
TV = ( CAPITON LEGANDAS )
JORNAL
ESPORTE
NOTICIAS
NOVELAS = MAIS OS VARIOS
VARIOS
INTERPENTE =
TRABALHO => BUSCAR UM EMPREGO
ENTREVISTA = DEFICITIVO AUDITIVA ( LIBRAS DE SINAIS )
HOSTIPAL
POLICIAS
BOMBEIROS
COMERCIAL = LOJA,SUPERMERCADO,FARMACIA,POSSO AJUDAR,RUA,CIDADES,INTERIOR,ETC.
METRÔ,TREM,ÔNIBUS,VIAGEM,AVIÃO.
FACULDADE = SABIA QUALIDADE OS LIBRAS DE SINAIS,TAMBEM APRENDER UM OUVINTE QUER LIBRAS QUE AJUDAR COM ELES.
ESTUDANTES,CURSO,ETC.
TELEFONE E CELULAR =
EU VOU EXPLICAR QUE OS PESSOAS E O SURDOS VAO ENTRAR NO TECLADO DIREITA ( TEXTO DE LINGUA PORTUGUESA )
EU ACHO QUE VERDADEIRO SÓ DEPENDENDO SÃO CADA PESSOALMENTE OS SURDOS : MAS ELE VAI SABIA OU NÃO SABIA CONHEÇER QUE PALAVRA É LINGUA PORTUGUESA, COMO FALAR COM A ELA?
- ELE VAI ESCREVEU QUE TECLADO COM TELEFONE,COMO ELA OUVI QUE FALAR COM A CASA OU SERVIÇO OU ALGUNS OUTRO?
CELULAR : ELE PEGOU USAR MUITO SEMPRE DE TEXTO MSG É FÁCIL, ELE VAI RECEBEU O CAIXA QUE LER O TUDO BEM!
TELEFONE : ELES QUEREMOS AUMENTANDO MUITO BASTANTE SÃO TECNOLOGICOS OS SHOPPING, COMERCIAL, POSTO, METRO, TREM, TERMINAL, FARMACIA, INTERIOR, POLICIA, HOSPTIAL, TRAMPO, ETC.
COMPUTADOR =
OS SURDOS EM BRASILEIROS:
ELE OU ELA VAO CONVERSAR GOSTARIA QUE PESSOALMENTE BOA, POIS ELE QUER CONHEÇER COMUNIÇÃO DE MSN, ORKUT, OOVOO, CAMFROG, EMAIL.
MAIS ELE QUER VER PESSOALMENTE É O WEBCAM : COMO ELA FALAR QUE LIBRAS RECADO É O NOVO OU APRENDER OU IGUAIS,COMO ELE OU ELA VAO SABER QUE QUALIDADE SÃO OS LIBRAS É PERFEITO BEM.
COMO ELE QUER ENCONTRAR QUE PESSOAS UM PRAZER, PODE SER UM AMIZADE OU NAMORANDO OU CONHEÇER.
TALVEZ OS BRASILEIROS LUGAR NO LIBRAS QUE CULTURA É PROPRIA LIBRAS!
COMO É O ENCONTRAR OS SURDOS?
-FESTA
-SHOPPING
-AMIZADE
-FICANTE OU NAMORANDO OU SOLTEIRO (A) OU CASADO
-PASSEAR
-CHACARA
-CASA
-PARQUE
-INTERIOR
-QUALQUER
-PRAIA
-ESCOLA
-FESTA JUNINA
-FANTASIA
-ANIVERSARIO
-CONVIDAR
-ALMOÇO
-IGREJA
PROFISSINAL DE CURSO =
SENAI
SENAC
INFORMATICA, MALHAÇÃO, NATAÇÃO, CARRO,MOTOR, JUDO, FUTSAL, FUTEBOL, FONOLOGICO E APRENDER QUE FALAR OU LIÇÃO OU LIBRAS, COZINHA, ETC....
BOAS NOTICIAS!

Mensagem do amigo corinthiano Evandro

Cultura Surda : Amizade eterna


Ao tomar conhecimento da surdez, os pais, avós, tios ficam desesperados e inconformados, chegando ao ponto de brigar com Deus, afinal nenhum pai ou mãe está preparado para ter um filho que no primeiro momento é considerado deficiente. Mas o tempo vai passando e se encarrega de colocar cada coisa no seu devido lugar. A família se une e busca alternativas para tornar a vida do surdo algo grandioso e belo no palco da existência humana. Há também a importante participação de fonoaudiólogos, associações, pais de outros surdos que se conhecem em consultórios e fazem amizades que se estendem até a fase adulta.

Emosom



"O ouvido é o caminho do coração". Voltaire

terça-feira, 7 de abril de 2009

IMPLANTES COCLEARES - Controvérsias


(CBS) A controvérsia que envolve os implantes cocleares tem muitos pontos de vista. Para a comunidade surda, Icos são uma afronta à sua cultura e segundo estes, eles constituem uma minoria de surdos tratados por uma maioria de pessoas ouvintes.
A comunidade surda alega que sua vida está totalmente completa e funcionante e, com a linguagem de sinais ( no Brasil, LIBRAS) ao invés da linguagem oralizada, eles não apresentam desvantagens na sociedade.
Mary Koch, que foi uma das pioneiras do Centro de Reabilitação Auditiva do programa da Johns Hopkins conta que o mundo médico e dos surdos encontra-se dividido. A percepção (comunidade dos surdos) é que não existe nada de errado. Que nada necessita conserto. Em nossa opinião alguma coisa necessita ser corrigida, divergimos neste aspecto”, Dra Koch relata.
A revolução “surda” iniciou-se na década de 70. A cultura se revoltou contra tentativas por parte de alguns educadores em ensinar crianças surdas a falar, oralizar. Esta tentativa de oralizar a população não estimulou o uso da linguagem de sinais em crianças que mesmo em uso de aparelhos auditivos potentes tinham dificuldade no aprendizado da linguagem.
Sigrid Cerf tornou-se surda com três anos de idade, mas cresceu fora da comunidade dos surdos, desenvolvendo a língua com o auxílio de uma boa leitura labial. Ela se lembra da tensão ao tentar captar as sutilezas de inglês falado.
"Levou muito tempo e esforço para eu conseguir reunir palavras separadas porque tudo que eu ouvi eram vogais separadas e meu cérebro trabalhava enquanto o meu corpo inteiro encontrava-se tenso e forçando uma tentativa de reunir tudo que era captado, Cerf explica.Cerf foi implantada quando estava com 53 anos, mas ela diz que compreende as alegações da comunidade surda."A comunidade surda é uma cultura. Eles estão semelhantes ao que acontece com a cultura da comunidade hispânica, por exemplo, onde pais que são hispânicos, e em nosso exemplo os pais que são surdos, gostariam de ver seus filhos com o seu idioma ou cultura primária, Cerf diz"É difícil de aceitar algo que coloca uma cultura inteira em questão”
Universidade de Gallaudet - considerada a "Harvard" da comunidade surda - debateu de perto todos os lados sobre sua posição em relação aos ICos.
Mercy Coogan, Diretor de Relações Públicas da Gallaudet, diz que a universidade não tem ainda uma posição acerca dos implantes cocleares."Nós tentamos ser um foro onde as pessoas podem olhar objetivamente" para isto, Coogan diz. "Uma universidade é onde você debate assuntos, então disto faz julgamentos baseado nesta ou naquela discussão."
Copyright 1998, CBS Worldwide Inc., All Rights Reserved
Fonte: http://www.implantecoclear.net/

terça-feira, 31 de março de 2009

VOVÔ VAI PARA O ESPAÇO NA FAIXA

Hoje é possível se hospedar em uma nave espacial como turista em companhia dos astronautas que viajam no ônibus espacial ou na nave russa Soyuz.
Um dos caminhos é viajar como astronauta amador desembolsando de 10 a 20 milhões de dólares. O outro é submeter-se a um treinamento simbólico e pagar 35 milhões de dólares.
Durante o passeio de dez dias , o turista pode tirar muitas fiotos , além de acenar para as famílias nas transmissões de TV.
A empresa Virgian Galactic irá realizar a primeira excursão ao cosmo e o passageiro que não irá pagar nada pelo passeio será James Lovelock , um dos mais respeitados ambientalista da atualidade.

terça-feira, 10 de março de 2009

TCC

PROJETO DE PESQUISA
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO UNIFEV 2009


Aluno: Arinaldo Gomes da Costa

AS RELAÇÕES DOS SURDOS COM A INTERNET E AS CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E SOCIAL DA COMUNIDADE SURDA.

O presente trabalho busca investigar e levantar dados sobre a relação dos surdos da APADAF (Associação dos Pais e Amigos dos deficientes auditivos de Fernandópolis) com a internet, identificando as contribuições do ciberespaço aos surdos da entidade que tem acesso ao ambiente web 2.0. Sabemos que a legislação brasileira é considerada uma das melhores do mundo no que se refere aos direitos dos deficientes e teve, a partir de 1990, um papel importantíssimo para as conquistas da comunidade surda em diversos campos ,mas principalmente na educação e no acesso ao mercados de trabalho . Entre as conquistas podemos destacar a oficialização das Libras (a Língua Brasileira de sinais No Brasil, a presença de intérpretes nas escolas e obrigatoriedade das escolas públicas e privadas de não recusar alunos com necessidades especiais como ocorria no passado. Em se tratando de mercado de trabalho foi criada em 1991, a Lei de Cotas, que obriga as empresas com mais de cem funcionários a reservar de dois a cinco por cento das vagas para àqueles que antes eram marginalizados e tratados como um ser menor. O setor empresarial também tem contribuído significativamente com as entidades sociais através dos programas de responsabilidade social , porém a dificuldade de elaboração de projetos não permite que muitas entidades usufruam dos benefícios oferecidos pelas empresas .
Entendendo que é preciso avançar principalmente na formação intelectual e social dos surdos para que possam ter mais condições de competir no mercado de trabalho e serem protagonistas das transformações que almejam . Isso, a meu ver é possível através do conhecimento e uma das ferramentas que podem contribuir para esta transformação é a Internet e suas possibilidades.

Objetivo Geral: Desenvolvimento intelectual, profissional e social da comunidade surda da APADAF- entenda-se comunidade surda como sendo: alunos, professores, fonoaudiólogos, voluntários e pais.

Objetivos Específicos: Criação de um site para a APADAF que deverá produzir textos, artigos e eventos relacionados à surdez para que a entidade possa ter uma identidade e que seja um ambiente de desenvolvimento de toda a comunidade surda.

Justificativa: A alfabetização e a escrita é primordial para o desenvolvimento dos surdos.
Problema: Ao contrário de muitas associações de surdos, A APADAF não dispõe de nenhum meio de comunicação para divulgação para divulgação dos seus trabalhos, eventos e assuntos relacionados á surdez.

Hipótese: Uma das hipóteses é que esta iniciativa poderá servir de incentivo para que outras associações sintam-se motivadas a criarem o seu espaço virtual.

Proposta de Produto: Site ou Blog estruturado conforme as normas de acessibilidade.

Metodologia: Proponho fazer uma investigação de caráter quantitativo e qualitativo, dividida em duas fases. Num primeiro momento farei um levantamento dos alunos surdos na APADAF (Associação dos Pais e amigos deficientes auditivos de Fernandópolis) e a relação de cada um com a internet. Já, num segundo momento aplicarei questionários com os alunos e professores da entidade. Após analisar os dados e, tendo como referência teóricos que discutem a inclusão digital e a informação como importante ferramenta de inclusão Social, desenvolver com o apoio do projeto ABRACCE da Elektro um site para APADAF. A proposta é que o as informações do site sejam atualizadas pelos próprios alunos da APADAF com a supervisão e coordenação dos professores e profissionais da área de comunicação social.

Bibliografia básica:

ALVES, Patrícia Horta. Educomunicação: a experiência do Núcleo de Comunicação e Educação/ECA-USP. Dissertação de Mestrado, São Paulo, ECA/USP, 2002 (disponível na Biblioteca da ECA/USP).
BARI, Valéria Aparecida. Por uma epistemologia do campo da Educomunicação: a inter-relação comunicação e educação pesquisada nos textos geradores do "I Congresso Internacional sobre Comunicação e Educação". Dissertação de Mestrado, São Paulo, ECA/USP, 2002 (disponível na Biblioteca da ECA/USP).
BRAGA, José Luiz & CALAZANS, Maria Regina. Comunicação e Educação: questões delicadas na interface. São Paulo, Hacker Editores, 2001.
KAPLÚN, Mario. Processos Educativos e Canais de Comunicação. In: Revista Comunicação & Educação, São Paulo, Editora Moderna (14), jan/abr 1999, pp. 68-75.
SILVA FILHO, Genésio Zeferino. Educomunicação e sua metodologia: um estudo a partir de ONGs no Brasil. Tese de Doutorado, São Paulo, ECA/USP, 2004 (disponível na Biblioteca da ECA/USP).
SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação/educação: a emergência de um novo campo e o perfil de seus profissionais. In: Contato: revista brasileira de comunicação, arte e educação. Brasília, Ano 1, jan./mar. 1999, n. 2. pp. 19-74.
__________________________. Educomunicação: um campo de mediações. In: Comunicação & Educação. São Paulo, ECA/USP-Editora Segmento, Ano VII, set./dez. 2000, no. 19, pp. 12-24.
__________________________. Gestão comunicativa e educação: caminhos da educomunicação, In: Comunicação & Educação. São Paulo, ECA/USP-Editora Segmento, Ano VIII, jan./abr. 2002, no. 23, pp. 16-25.
__________________________. Sociedade da informação ou da comunicação. São Paulo, Cidade Nova, 1996.

COSTA,R. A cultura digital . São Paulo. Publifolha,2002.

LABOURIT,e. o VOO DA GAIVOTA. São Paulo, Best Seller, 1994.

LEVY, P. As tecnologias da Inteligência: O futuro do pensamento na era da Informática. Rio de Janeiro: Editora 34 ,1993.

LEVY, P. O que é Virtual.

SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Revista Nacional de Reabilitação, ano V, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9.
SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Mídia e deficiência, Brasília: Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil, 203, p. 160-165.
SASSAKI, R. K. Como chamar as pessoas que têm deficiência.

:http://www.celsobadin.com/surdo/estatisticas
http://apadaf.blogspot.com
http://www.escoladegente.org.br/mypublish3/VisualizarPublicacao.asp?CodigoDaPublicacao=867&visualizar=1&CodigoDoTemplate=2

sexta-feira, 6 de março de 2009

Fichamento

ARINALDO GOMES DA COSTA
7º PERÍODO COMUNICAÇÃO SOCIAL- JORNALISMO
UNIFEV
PROFESSOR:ANDRÉ TERUIA


TECNOLOGIAS DIGITAIS: NOVOM ESPAÇO INTERATIVO NA PRODUÇÃO ESCRITA DOS SURDOS

Autor: Rossana Delmar de Lima Arcoverde


Preconceito ouvinte surdo


“Lane ( 1984) em seu livro Quando a mente ouve : A história do surdo ,conta que os surdos geralmente ,na Antiguidade e na idade média eram rejeitados no convívio social e considerados mal educados e incapazes de serem educados,sendo classificados muitas vezes como pessoas selvagens e não civilizadas. Esses conceitos na verdade são atribuídos para ressaltar uma anormalidade em comparação com a maioria dos ouvintes e legitimam o estigma da deficiência. (pag 252, parágrafo 6).”



A importância do desenvolvimento da escrita para o surdo

“È a partir do uso da escrita como tecnologia que conhecimentos científicos e populares são divulgados de geração a geração, propiciando a documentação e registro de idéias , de sentimentos, de informações e da história de um povo. “ Sem a escrita não há datas , nem arquivos, não há listas de observações, tabela de números, não há códigos legislativos e filosóficos e muito menos críticas destes sistemas”( Levy,1992,pg.96).”( pg.4).



“... escrever é fazer uso de um instrumento cultural e ideológico que permite ao sujeito refletir ,elaborar o conhecimento e tomar consciência ideológica de si e do mundo que o rodeia. È antes de tudo fazer ser lido e ler,compreender , responder , perguntar ou argumentar. È usar uma língua que carrega consigo valores , entoações , estilos , gêneros e discursos. È portanto , fazer uso de uma linguagem social, cultural,ideológica e política.” ( pg. 17).



A escrita e as novas tecnologias digitais


“Os recursos das novas tecnologias podem, portanto ser utilizados como instrumentos no processo de apropriação da linguagem escrita em língua portuguesa. Essas tecnologias ao abrirem possibilidades também para novas construções constituem-se num espaço de apropriação cada vez mais explorado em especial pelas práticas de educação a distância ou semipresencial.” ( pg. 5 ).


“A escrita através da internet, possibilita ao surdo escrever e português e pensar em português fazendo o uso social da linguagem escrita incorporada a necessidade discursiva. Nesse caso, podemos verificar que os surdos quando vivenciam essa experiência, podem penetrar numa situação concreta de enunciação e usar a linguagem escrita em língua portuguesa para interagir com os outros .
Mediante essa nova situação de produção, é propício abrir um espaço propiciador de interações e permitir que as enunciações aconteçam engendradas pela necessidade efetiva de uso da linguagem escrita. Devemos para tanto possibilitar no contexto digital condições para que vozes/ enunciados se entrecruzem na configuração de um espaço onde os surdos e a palavra escrita em língua portuguesa possam se encontrar,tendo em vista que , se ao conhecimento subjaz um diálogo ativo e responsivo, sem a palavra não pode haver conhecimento.”( pg 6).



“As tecnologias digitais permitem aos surdos, assim com aos ouvintes ,introduzirem espontaneamente na língua que estão usando para se comunicar, e inscrevendo –se numa atividade enunciativo-discursiva, ressignificar sua escrita ,fazendo um uso social da linguagem . Permitem que num sentido amplo ,tenham a oportunidade de interagir e aprender,independente de sua condição física”. (pg 7)



“ A análise das produções escritas dos surdos assinala que a interação vivida no contexto digital é um caminho que deve ser tecido pouco a pouco ,dia a dia, byte a byte e que podem constituir surdos e ouvintes em interlocutores efetivos que compartilham experiências ,conhecimentos e linguagens sociais. As conexões estabelecidas formam os fios dialógicos e ideológicos necessários para o encontro plurilíngüe de enunciados,de vozes , de entoações ,de temas e de pontos de vista ,abrindo-se assim, novo espaço de interação para o surdo.(pg 14).