sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
ESTAMOS INDIGNADOS!
Por isso , eu e minha esposa iremos à delegacia agora fazer um boletim de ocorrência. Um direito foi negado!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
76% DOS ALUNOS ENTREVISTADOS NA APADAF TEM CELULAR
Os dados revelaram que 76% dos 25 entrevistados utilizam o aparelho para enviar e receber mensagens SMS a amigos e parentes.
Neste sentido, aproveitamos para chamar a atenção das operadoras de telefonia celular a fim facilitarem a aquisição dos aparelhos e dar descontos na tarifa para os Surdos, por se tratar de uma importante ferramenta de comunicação, principalmente em situações de emergência.
Bento XVI pede respeito pelos deficientes auditivos
Bento XVI pediu aos responsáveis políticos e civis que respeitem a dignidade e os direitos das pessoas surdas e que promovam “a sua plena integração social”.
O apelo do Papa foi lançado durante a audiência aos participantes na conferência «Effathá! A pessoa surda na vida da Igreja», realizada no Vaticano entre 19 e 21 de Novembro.
Durante a intervenção no encontro organizado pelo Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, Bento XVI assegurou que a Igreja prosseguirá com amor e solidariedade o seu serviço neste campo.
“Infelizmente, ao lado de tantos gestos de acolhimento, solidariedade e comunhão com as pessoas surdas, subsistem ainda preconceitos e discriminações, contrários ao respeito pela pessoa e à sua integração social”, denunciou o Papa.
“Sobretudo nos países em vias de desenvolvimento – prosseguiu – a surdez é ainda, por vezes, consequência de doenças que se podem tratar, e isso devido à falta de assistência sanitária e de políticas e legislações apropriadas.”
Uma humanidade aberta à escuta e à comunhão com Deus
O Papa considera que o episódio bíblico da cura do surdo-mudo, por parte de Jesus, revela o seu desejo de “criar uma nova humanidade”, sintonizada na “escuta”, “comunicação” e “comunhão com Deus”.
“Jesus não sara apenas a surdez física, mas indica que existe uma outra forma de surdez de que a humanidade precisa de ser curada, ou melhor ser salva: a surdez do espírito, que levanta barreiras sempre cada vez mais elevadas à voz de Deus e do próximo, especialmente ao grito de ajuda dos últimos e dos sofredores, e encerra o homem num egoísmo profundo e destruidor”, afirmou o Papa.
De acordo com a narrativa bíblica, a palavra aramaica «effathá», que significa «abre-te», foi utilizada por Jesus na cura de um surdo-mudo. O simbolismo do termo é evocado na maior parte das modalidades de preparação para o Baptismo, quando o celebrante impõe as mãos sobre a pessoa a baptizar e reza para que ela possa entender a palavra de Deus e professar a fé que recebeu no sacramento.
sábado, 14 de novembro de 2009
CIENTISTA IDENTIFICAM O GENE CAUSADOR DA SURDEZ NA VELHICE
Os cientistas fizeram testes com ratos e descobriram o gene responsável pela surdez. Eles observaram que as células delicadas do ouvido interno,responsáveis por ajudar o cérebro a converter os sinais as vibrações em sons são perdidas com idade. Esta perda de células é desencadeada pelo gene chamado de Bak e como nosso corpo não é capaz de subsituir as células perdidas , a nossa capacidade de audição é afetada,diz os pesquisadores.
QUE VENHAM OS NETOS
Arinaldo Costa
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A COMUNIDADE SURDA ESTÁ INDIGNADA !!
domingo, 1 de novembro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
PASSANDO O BASTÃO
Naquele momento, convicto de que função básica de qualquer cidadão é focar suas ações na busca por uma sociedade mais humana e igualitária, e principalmente pelo carinho todo especial que sempre tive pela comunidade surda, decidi criar este singelo blog. Num primeiro momento, a idéia era dar visibilidade e criar uma identidade da APADAF no ambiente virtual. Desta forma, a entidade poderia ser conhecidade por internautas de vários cantos do mundo.
No entanto, durante as pesquisas sobre a surdez e, à medida que o tempo foi passando, meu interesse pela história e cultura dos surdos aumentava a cada dia e tenho certeza absoluta que as descobertas e sensações com as quais vivenciei , bem como o estreitamento das relações com a comunidade surda me faz sentir hoje uma pessoa mais nobre . Tenho a convicção plena que esta experiência só contribuiu para o meu crescimento como ser humano.
Todavia, ao concluir do meu TCC no final deste ano, outra etapa do projeto inicia e o HTTP://apadaf.blogspot.com precisa cumprir a função proposta , ou seja, ser produzido pelos alunos da APADAF, pois eles são a motivação e razão da existência do Blog. Além disso, penso que ao produzirem e divulgarem notícias, imagens e vídeos, os meninos e meninas estarão desenvolvendo ainda mais a criatividade, a sociabilidade e também contribuindo para o crescimento da inteligência coletiva proposta por Pierre Levy.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
II Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo
I Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo
6 e 7 de novembro de 2009.
Local: Auditório do Memorial da América Latina – São Paulo/SP
(próx a estação Barra Funda do metrô)
Horário: dia 6, das 8h às 17h – dia 7, das 9h às 17h
Entrada franca
Inscrições por email:
inscricaosurdonegro@gmail.com
Objetivo Geral:
Esclarecer, debater e promover futuras ações para melhoria de qualidade de vida do negro surdo, em particular a garantia de igualdade de direitos e o acesso às informações para a sua integração social.
Estimular a troca de informações entre negros surdos e o apoio mútuo para fortalecer o senso de cidadania da comunidade;
Chamar a atenção para os demais membros da sociedade de que os negros surdos têm sido excluídos e esquecidos de uma participação social plena;
Promover uma percepção da etnia relacionada ao negro surdo.
Promover o desenvolvimento sócio-econômico por meio de políticas públicas para inserção no mercado de trabalho.
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
SURDOS NO OOVOO
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO
Terminologia sobre deficiência na era da inclusão
Romeu Kazumi Sassaki*
Usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências que aproximadamente 14,5% da população brasileira possuem.
Os termos são considerados corretos em função de certos valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, o que exige o uso de outras palavras. Estas outras palavras podem já existir na língua falada e escrita, mas, neste caso, passam a ter novos significados. Ou então são construídas especificamente para designar conceitos novos. O maior problema decorrente do uso de termos incorretos reside no fato de os conceitos obsoletos, as idéias equivocadas e as informações inexatas serem inadvertidamente reforçados e perpetuados.
Este fato pode ser a causa da dificuldade ou excessiva demora com que o público leigo e os profissionais mudam seus comportamentos, raciocínios e conhecimentos em relação, por exemplo, à situação das pessoas com deficiência. O mesmo fato também pode ser responsável pela resistência contra a mudança de paradigmas como o que está acontecendo, por exemplo, na mudança que vai da integração para a inclusão em todos os sistemas sociais comuns.
Trata-se, pois, de uma questão da maior importância em todos os países. Existe uma literatura consideravelmente grande em várias línguas. No Brasil, tem havido tentativas de levar ao público a terminologia correta para uso na abordagem de assuntos de deficiência a fim de que desencorajemos práticas discriminatórias e construamos uma verdadeira sociedade inclusiva.
A seguir, apresentamos várias expressões incorretas seguidas de comentários e dos equivalentes termos corretos, frases corretas e grafias corretas, com o objetivo de subsidiar o trabalho de estudantes de qualquer grau do sistema educacional, pessoas com deficiência e familiares, profissionais de diversas áreas (reabilitação, educação, mídia, esportes, lazer etc.), que necessitam falar e escrever sobre assuntos de pessoas com deficiência no seu dia-a-dia. Ouvimos e/ou lemos esses termos incorretos em livros, revistas, jornais, programas de televisão e de rádio, apostilas, reuniões, palestras e aulas.
A enumeração de cada expressão incorreta servirá para direcionar o leitor de uma expressão para outra quando os comentários forem os mesmos para diferentes expressões (ou pertinentes entre si), evitando-se desta forma a repetição dos comentários.
1. adolescente normal
Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. Isto acontecia muito no passado, quando a desinformação e o preconceito a respeito de pessoas com deficiência eram de tamanha magnitude que a sociedade acreditava na normalidade das pessoas sem deficiência. Esta crença fundamentava-se na idéia de que era anormal a pessoa que tivesse uma deficiência. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado. TERMOS CORRETOS: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda, adolescente (criança, adulto) não-deficiente.
2. aleijado; defeituoso; incapacitado; inválido
Estes termos eram utilizados com freqüência até a década de 80. A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa e espanto diante da palavra pessoa: “Puxa, os deficientes são pessoas!?” Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora de deficiência, freqüentemente reduzida para portadores de deficiência. Por volta da metade da década de 90, entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje. Consultar SASSAKI (2003). Ver os itens 47 e 48.
3. “apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FRASE CORRETA: “ele tem deficiência e é um ótimo aluno”.
4. “aquela criança não é inteligente”
Todas as pessoas são inteligentes, segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas. Até o presente, foi comprovada a existência de nove tipos de inteligência: lógico-matemática, verbal-lingüística, interpessoal, intrapessoal, musical, naturalista, corporal-cinestésica e visual-espacial (GARDNER, 2000). Consultar ANTUNES (1998, 1999). FRASE CORRETA: “aquela criança é menos desenvolvida na inteligência [por ex.] lógico-matemática”.
5. cadeira de rodas elétrica
Trata-se de uma cadeira de rodas equipada com um motor. TERMO CORRETO: cadeira de rodas motorizada.
6. ceguinho
O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. TERMOS CORRETOS: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual. Ver o item 59.
7. classe normal
TERMOS CORRETOS: classe comum; classe regular. No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra classe sem adjetivá-la. Ver os itens 25 e 51.
8. criança excepcional
TERMOS CORRETOS: criança com deficiência intelectual, criança com deficiência mental. Excepcionais foi o termo utilizado nas décadas de 50, 60 e 70 para designar pessoas com deficiência intelectual. Com o surgimento de estudos e práticas educacionais nas décadas de 80 e 90 a respeito de altas habilidades ou talentos extraordinários, o termo excepcionais passou a referir-se tanto a pessoas com inteligências múltiplas acima da média [pessoas superdotadas ou com altas habilidades e gênios] quanto a pessoas com inteligência lógico-matemática abaixo da média [pessoas com deficiência intelectual] ? daí surgindo, respectivamente, os termos excepcionais positivos e excepcionais negativos, de raríssimo uso. Consultar SASSAKI (2003).
9. defeituoso físico
Defeituoso, aleijado e inválido são palavras muito antigas e eram utilizadas com freqüência até o final da década de 70. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex., o deficiente físico), está caindo em desuso. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência física. Ver os itens 10 e 11.
10. deficiências físicas (como nome genérico englobando todos os tipos de deficiência)
TERMO CORRETO: deficiências (como nome genérico, sem especificar o tipo, mas referindo-se a todos os tipos). Alguns profissionais, não-familiarizados com o campo da reabilitação, acreditam que as deficiências físicas são divididas em motoras, visuais, auditivas e mentais. Para eles, deficientes físicos são todas as pessoas que têm deficiência de qualquer tipo, o que é um equívoco. A deficiência física, propriamente dita, consiste na “alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções” (arts. 5º e 70, Decreto nº 5.296, 2/12/04). Consultar BRASIL (2004). Ver os itens 9 e 11.
11. deficientes físicos (quando se referir a pessoas com qualquer tipo de deficiência)
TERMO CORRETO: pessoas com deficiência (sem especificar o tipo de deficiência). Ver os itens 9 e 10.
12. deficiência mental leve, moderada, severa, profunda
TERMO CORRETO: deficiência intelectual (sem especificar nível de comprometimento). A partir da Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual, aprovada em 6/10/04 pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004), em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o termo “deficiência mental” passou a ser “deficiência intelectual”. Antes, em 1992, a então Associação Americana sobre Deficiência Mental (AAMR, em inglês) adotou uma nova conceituação da deficiência intelectual (até então denominada “deficiência mental”), considerando-a não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage com o seu meio ambiente físico e humano, o qual deve adaptar-se às necessidades especiais dessa pessoa, provendo-lhe o apoio intermitente, limitado, extensivo ou permanente de que ela necessita para funcionar em 10 áreas de habilidades adaptativas: comunicação, autocuidado, habilidades sociais, vida familiar, uso comunitário, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho. A AAMR, em reunião de novembro de 2006, decidiu que, a partir de 1°/1/07, passará a chamar-se Associação Americana sobre Deficiências Intelectual e de Desenvolvimento (AAIDD, em inglês). Consultar RIO DE JANEIRO (c. 2001). A classificação em leve, moderada, severa e profunda foi instituída pela OMS em 1968 e perdurou até 2004. Consultar BRASIL (2004). Ver os itens 35 e 50.
13. deficiente mental (quando se referir a uma pessoa com transtorno mental)
TERMOS CORRETOS: pessoa com transtorno mental, paciente psiquiátrico. Consultar BRASIL (2001), “lei sobre os direitos das pessoas com transtorno mental.
14. doente mental (quando se referir a uma pessoa com deficiência intelectual)
TERMO CORRETO: pessoa com deficiência intelectual (esta deficiência ainda é conhecida como deficiência mental). O termo deficiente, usado como substantivo (por ex.: o deficiente intelectual), tende a desaparecer, exceto em títulos de matérias jornalísticas por motivo de economia de espaço. Consultar RIO DE JANEIRO (c. 2001).
15. “ela é cega mas mora sozinha”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FRASE CORRETA: “ela é cega e mora sozinha”.
16. “ela é retardada mental mas é uma atleta excepcional”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FRASE CORRETA: “ela tem deficiência mental [intelectual] e se destaca como atleta”.
17. “ela é surda [ou cega], mas não é retardada mental”
A frase acima contém um preconceito: ‘Todo surdo ou cego tem retardo mental’. Retardada mental, retardamento mental e retardo mental são termos do passado. O adjetivo “mental”, no caso de deficiência, mudou para “intelectual” a partir de 2004. Ver o item 12. FRASE CORRETA: “ela é surda [ou cega] e não tem deficiência intelectual”.
18. “ela foi vítima de paralisia infantil”
A poliomielite já ocorreu nesta pessoa (por ex., ‘ela teve pólio’). Enquanto a pessoa estiver viva, ela tem seqüela de poliomielite. A palavra vítima provoca sentimento de piedade. FRASES CORRETAS: “ela teve [flexão no passado] paralisia infantil” e/ou “ela tem [flexão no presente] seqüela de paralisia infantil”.
19. “ela teve paralisia cerebral” (quando se referir a uma pessoa viva no presente)
A paralisa cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. FRASE CORRETA: “ela tem paralisia cerebral”.
20. “ele atravessou a fronteira da normalidade quando sofreu um acidente de carro e ficou deficiente”
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ele teve um acidente de carro que o deixou com uma deficiência”.
21. ”ela foi vítima da pólio”
A palavra vítima provoca sentimento de piedade. TERMOS CORRETOS: pólio, poliomielite e paralisia infantil. FRASE CORRETA: ”ela teve pólio”.
22. “ele é surdo-cego”
GRAFIA CORRETA: “ele é surdocego”. Também podemos dizer ou escrever: “ele tem surdocegueira”. Ver o item 55.
23. “ele manca com bengala nas axilas”
FRASE CORRETA: “ele anda com muletas axilares”. No contexto coloquial, é correto o uso do termo muletante para se referir a uma pessoa que anda apoiada em muletas.
24. “ela sofre de paraplegia” [ou de paralisia cerebral ou de seqüela de poliomielite]
A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ela tem paraplegia” [ou paralisia cerebral ou seqüela de poliomielite].
25. escola normal
No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjetivá-la. TERMOS CORRETOS: escola comum; escola regular. Ver os itens 7 e 51.
26. “esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente”
Nesta frase há um estigma embutido: ‘Filho deficiente é um peso morto para a família’. FRASE CORRETA: “esta família tem um filho com deficiência”.
27. “infelizmente, meu primeiro filho é deficiente; mas o segundo é normal”
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável, ultrapassado. E a palavra infelizmente reflete o que a mãe pensa da deficiência do primeiro filho: ‘uma coisa ruim’. FRASE CORRETA: “tenho dois filhos: o primeiro tem deficiência e o segundo não tem”.
28. intérprete do LIBRAS
TERMO CORRETO: intérprete da Libras (ou de Libras). GRAFIA CORRETA: Libras. Libras é sigla de Língua de Sinais Brasileira: Li = Língua de Sinais, bras = Brasileira. “Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, e com o qual ela se identifica. Ele é consagrado pela tradição e é extremamente querido por ela. A manutenção deste termo indica nosso profundo respeito para com as tradições deste povo a quem desejamos ajudar e promover, tanto por razões humanitárias quanto de consciência social e cidadania. Entretanto, no índice lingüístico internacional os idiomas naturais de todos os povos do planeta recebem uma sigla de três letras como, por exemplo, ASL (American Sign Language). Então será necessário chegar a uma outra sigla. Tal preocupação ainda não parece ter chegado na esfera do Brasil”, segundo CAPOVILLA (2001). É igualmente aceita a sigla LSB (Língua de Sinais Brasileira). A rigor, na grafia por extenso, quando se tratar da disciplina Língua de Sinais Brasileira, escreve-se em maiúsculo a letra inicial de cada uma dessas palavras. Mas, quando se referir ao substantivo composto, grafa-se “língua de sinais brasileira”, tudo em caixa baixa. Ver os itens 31, 32 e 33.
29. inválido (quando se referir a uma pessoa que tenha uma deficiência)
A palavra inválido significa sem valor. Assim eram consideradas as pessoas com deficiência desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência.
30. lepra; leproso; doente de lepra
TERMOS CORRETOS: hanseníase; pessoa com hanseníase; doente de hanseníase. Prefira o termo as pessoas com hanseníase ao termo os hansenianos. A lei federal nº 9.010, de 29/3/95, proíbe a utilização da palavra lepra e seus derivados, na linguagem empregada nos documentos oficiais. Alguns dos termos derivados e suas respectivas versões oficiais são: “leprologia (hansenologia), leprologista (hansenologista), leprosário ou leprocômio (hospital de dermatologia), lepra lepromatosa (hanseníase virchoviana), lepra tuberculóide (hanseníase tuberculóide), lepra dimorfa (hanseníase dimorfa), lepromina (antígeno de Mitsuda), lepra indeterminada (hanseníase indeterminada)”. A palavra hanseníase deve ser pronunciada com o h mudo [como em haras, haste, harpa]. Consultar BRASIL (1995). Mas, pronuncia-se o nome Hansen (do médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Hansen) com o h aspirado.
31. LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais
GRAFIA CORRETA: Libras. TERMO CORRETO: Língua de sinais brasileira. Trata-se de uma língua e não de uma linguagem. Segundo CAPOVILLA [comunicação pessoal], “Língua de Sinais Brasileira é preferível a Língua Brasileira de Sinais por uma série imensa de razões. Uma das mais importantes é que Língua de Sinais é uma unidade, que se refere a uma modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira. porque é a língua de sinais desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira. Não existe uma Língua Brasileira, de sinais ou falada”. Observe-se o título do livro Dicionário enciclopédico trilíngüe da língua de sinais brasileira, v. I e II (CAPOVILLA & RAPHAEL, 2001). Ver os itens 28, 32 e 33.
32. língua dos sinais
TERMO CORRETO: língua de sinais. Trata-se de uma língua viva e, por isso, novos sinais sempre surgirão. A quantidade total de sinais não pode ser definitiva. Ver os itens 28, 31 e 33.
33. linguagem de sinais
TERMO CORRETO: língua de sinais. A comunicação sinalizada dos e com os surdos constitui um língua e não uma linguagem. Já a comunicação por gestos, envolvendo ou não pessoas surdas, constitui uma linguagem gestual. Uma outra aplicação do conceito de linguagem se refere ao que as posturas e atitudes humanas comunicam não-verbalmente, conhecido como a linguagem corporal. Ver os itens 28, 31 e 32.
34. Louis Braile
GRAFIA CORRETA: Louis Braille. O criador do sistema de escrita e impressão para cegos foi o educador francês Louis Braille (1809-1852), que era cego. Ver os itens 52 e 53.
35. mongolóide; mongol
TERMOS CORRETOS: pessoa com síndrome de Down, criança com Down, uma criança Down. As palavras mongol e mongolóide refletem o preconceito racial da comunidade científica do século 19. Em 1959, os franceses descobriram que a síndrome de Down era um acidente genético. O termo Down vem de John Langdon Down, nome do médico inglês que identificou a síndrome em 1866. “A síndrome de Down é uma das anomalias cromossômicas mais freqüentes encontradas e, apesar disso, continua envolvida em idéias errôneas... Um dos momentos mais importantes no processo de adaptação da família que tem uma criança com síndrome de Down é aquele em que o diagnóstico é comunicado aos pais, pois esse momento pode ter grande influência em sua reação posterior.” (MUSTACCHI, 2000). Consultar PROJETO DOWN (s/d). Ver os itens 12 e 50.
36. mudinho
Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. O diminutivo mudinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Há casos de pessoas que ouvem (portanto, não são surdas) mas têm um distúrbio da fala (ou deficiência da fala) e, em decorrência disso, não falam. Ver os itens 46, 56 e 57.
37. necessidades educativas especiais
TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. “A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação” (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer CNE/CEB nº 17/2001, homologado pelo MEC em 15-8-01). Esta Resolução, durante o ano de 2005, está sendo reformulada pelo CNE. Consultar CNE (2001).
38. o epilético (ou a pessoa epilética)
TERMOS CORRETOS: a pessoa com epilepsia, a pessoa que tem epilepsia. Evite “o epilético”, “a pessoa epilética” e suas flexões em gênero e número.
39. o incapacitado (ou a pessoa incapacitada)
TERMO CORRETO: a pessoa com deficiência. A palavra incapacitado é muito antiga e era utilizada com freqüência até a década de 80. Evite “o incapacitado”, “a pessoa incapacitada” e suas flexões em gênero e número.
40. o paralisado cerebral (ou a pessoa paralisada cerebral)
TERMO CORRETO: a pessoa com paralisia cerebral. Evite “o paralisado cerebral”, “a pessoa paralisada cerebral” e suas flexões em gênero e número.
41. “paralisia cerebral é uma doença”
FRASE CORRETA: “paralisia cerebral é uma condição” Muitas pessoas confundem doença com deficiência.
42. pessoa normal
TERMO CORRETO: pessoa sem deficiência; pessoa não-deficiente. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado.
43. pessoa presa [confinada, condenada] a uma cadeira de rodas
TERMOS CORRETOS: pessoa em cadeira de rodas; pessoa que anda em cadeira de rodas; pessoa que usa cadeira de rodas. Os termos presa, confinada e condenada provocam sentimentos de piedade. No contexto coloquial, é correto o uso dos termos cadeirante e chumbado.
44. pessoas ditas deficientes
TERMO CORRETO: pessoas com deficiência. A palavra ditas, neste caso, funciona como eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, o que é preconceituoso.
45. pessoas ditas normais
TERMOS CORRETOS: pessoas sem deficiência; pessoas não-deficientes. Neste caso, o termo ditas é utilizado para contestar a normalidade das pessoas, o que se torna redundante nos dias de hoje.
46. pessoa surda-muda
GRAFIAS CORRETAS: pessoa surda ou, dependendo do caso, pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. Diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (perda de 41 decibéis) e deficiência auditiva total (ou surdez, cuja perda é superior a 41 decibéis), perdas essas aferidas por audiograma nas freqüências de 500Hz, 2.000Hz e 3.000Hz, segundo o Decreto nº 5.296, de 2/12/05, arts. 5º e 70 (BRASIL, 2005). Ver os itens 36, 56 e 57.
47. portador de deficiência
TERMO CORRETO: pessoa com deficiência. No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo portador de deficiência (e suas flexões no feminino e no plural). Pessoas com deficiência vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva). O termo preferido passou a ser pessoa com deficiência. Aprovados após debate mundial, os termos “pessoa com deficiência” e “pessoas com deficiência” são utilizados no texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em 13/12/06 pela Assembléia Geral da ONU. Consultar SASSAKI (2003). Ver os itens 2 e 48.
48. PPD’s
GRAFIA CORRETA: PPD (tanto no singular como no plural). Não se usa apóstrofo para designar o plural de siglas. A mesma regra vale para siglas como ONG (e não ONG’s). No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo pessoas portadoras de deficiência. Hoje, o termo preferido passou a ser pessoas com deficiência, motivando o desuso da sigla PPD. Devemos evitar o uso de siglas em seres humanos. Mas, torna-se necessário usar siglas em circunstâncias pontuais, como em gráficos, quadros, colunas estreitas, manchetes de matérias jornalísticas etc. Nestes casos, a sigla recomendada é PcD, significando “pessoa com deficiência” ou “pessoas com deficiência”. Esta construção é a mesma que está sendo um consenso atualmente em âmbito mundial. Em espanhol: PcD (persona con discapacidad), tanto no singular como no plural, sem necessidade do “s” após PcD. Em inglês: PwD, também invariável em número (person with a disability, persons with disabilities, people with disabilities). Consultar SASSAKI (2003). Ver os itens 2 e 47.
49. quadriplegia; quadriparesia
TERMOS CORRETOS: tetraplegia; tetraparesia. No Brasil, o elemento morfológico tetra tornou-se mais utilizado que o quadri. Ao se referir à pessoa, prefira o termo pessoa com tetraplegia (ou tetraparesia) no lugar de o tetraplégico ou o tetraparético. Consultar BRASIL (2004).
50. retardo mental, retardamento mental
TERMOS CORRETOS: deficiência intelectual. São pejorativos os termos retardado mental, mongolóide, mongol, pessoa com retardo mental, portador de retardamento mental, portador de mongolismo etc. Tornaram-se obsoletos, desde 1968, os termos: deficiência mental dependente (ou custodial), deficiência mental treinável (ou adestrável), deficiência mental educável. Ver os itens 12 e 35.
51. sala de aula normal
TERMO CORRETO: sala de aula comum. Quando todas as escolas forem inclusivas, bastará o termo sala de aula sem adjetivá-lo. Ver os itens 7 e 25.
52. sistema inventado por Braile
GRAFIA CORRETA: sistema inventado por Braille. O nome Braille (de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e impressão para cegos) se escreve com dois l (éles). Braille nasceu em 1809 e morreu aos 43 anos de idade. Ver os itens 34, 53 e 58.
53. sistema Braille
GRAFIA CORRETA: sistema braile. Conforme MARTINS (1990), grafa-se Braille somente quando se referir ao educador Louis Braille. Por ex.: ‘A casa onde Braille passou a infância (...)’. Nos demais casos, devemos grafar: [a] braile (máquina braile, relógio braile, dispositivo eletrônico braile, sistema braile, biblioteca braile etc.) ou [b] em braile (escrita em braile, cardápio em braile, placa metálica em braile, livro em braile, jornal em braile, texto em braile etc.). NOTA: Em 10/7/05, a Comissão Brasileira do Braille (CBB) recomendou a grafia “braille”, com “b” minúsculo e dois “l” (éles), respeitando a forma original francesa, internacionalmente empregada (DUTRA, 2005), exceto quando nos referirmos ao educador Louis Braille. Ver os itens 34, 52 e 58.
54. “sofreu um acidente e ficou incapacitado”
FRASE CORRETA: “teve um acidente e ficou deficiente”. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade.
55. surdez-cegueira
GRAFIA CORRETA: surdocegueira. No que se refere à comunicação das (e com) pessoas surdocegas, existem a libras tátil (libras na palma das mãos) ou o tadoma (pessoa surdocega coloca sua mão no rosto do interlocutor, com o polegar tocando suavemente o lábio inferior e os outros dedos pressionando levemente as cordas vocais). O método tadoma foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1926, quando Sophia Alcorn conseguiu comunicar-se com os surdocegos Tad e Oma, nomes que deram origem à palavra “tadoma”. Ver o item 22.
56. surdinho
TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. O diminutivo surdinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. Os próprios cegos gostam de ser chamados cegos e os surdos de surdos, embora eles não descartem os termos pessoas cegas e pessoas surdas. Ver os itens 36, 46 e 57.
57. surdo-mudo
GRAFIAS CORRETAS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. Ver os itens 36, 46 e 56.
58. texto (ou escrita, livro, jornal, cardápio, placa metálica) em Braille
GRAFIAS CORRETAS: texto em braile; escrita em braile; livro em braile; jornal em braile; cardápio em braile; placa metálica em braile. Consultar DUTRA (2005). Ver NOTA no item 53.
59. visão sub-normal
GRAFIA CORRETA: visão subnormal. TERMO CORRETO: baixa visão. Existem quatro condições de deficiência visual: 1. cegueira (acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica); 2. baixa visão (acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica); 3. casos cuja somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; 4. ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores, de acordo com o Decreto nº 5.296, de 2/12/04, arts. 5º e 70 (BRASIL, 2004). Ver o item 6.
Citação bibliográfica:
SASSAKI, R.K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Revista Nacional de Reabilitação, São Paulo, ano V, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9. In: VIVARTA, Veet (org.). Mídia e Deficiência. Brasília: Agência de Notícias dos Direitos da Infância / Fundação Banco do Brasil, 2003, p. 160-165. In: VIVARTA, Veet (org.). Medios de comunicación y discapacidad: análisis periodístico desde la óptica de los derechos del niño. Brasília: Save the Children Suecia, Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil, 2004, p. 160-165.
*Consultor de inclusão social e autor dos livros Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos (7.ed., Rio de Janeiro: WVA, 2006) e Inclusão no Lazer e Turismo: em busca da qualidade de vida (São Paulo, Áurea 2003). E-mail de contato: romeukf@uol.com.br
Referências bibliográficas
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
_____. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas: Papirus, 1998.
BRASIL. Decreto nº 5.296, 2/12/04, arts. 5º e 70 [Lei da Acessibilidade].
_____. Lei nº 10.216, 6/4/01 [Lei do Transtorno Mental].
_____. Lei federal nº 9.010, 29/3/95 [Lei da Hanseníase].
CAPOVILLA, Fernando César. Comunicação pessoal por e-mail em 6/6/01.
CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico trilíngüe da língua de sinais brasileira, v. I e II. São Paulo: Edusp, 2001.
CENTRO DE INFORMAÇÃO E PESQUISA DA SÍNDROME DE DOWN. Você diz mongolóide ou mongol. Nós dizemos síndrome de Down. Seus amigos preferem chamá-lo de Bruno. Folheto do Projeto Down -. São Paulo, s/d.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO. Resolução nº 2, 11/9/01, e Parecer nº 17, de 3-7-01.
DUTRA, Claudia Pereira. Parecer sobre a grafia da palavra “braille”. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 11, nº 31, agosto 2005, p. 27.
GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado [Intelligence reframed]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Identificando o aluno com deficiência mental: Critérios e parâmetros. Rio de Janeiro: Coordenação de Educação Especial, s/d (c. 2001)
MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo. São Paulo: O Estado de S.Paulo, 1990, p. 313.
MUSTACCHI, Zan. Síndrome de Down. In: MUSTACCHI, Zan, PERES, Sergio. Genética baseada em evidências: síndromes e heranças. São Paulo: CID, 2000, p. 880.
OMS. Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual. Montreal, Canadá, 4-6 outubro 2004.
PROJETO DOWN. Você diz mongolóide ou mongol. Nós dizemos síndrome de Down. Seus amigos preferem chamá-lo de Bruno. São Paulo: Centro de Informação e Pesquisa da Síndrome de Down, s/d. (folheto)
RIO DE JANEIRO. Identificando o aluno com deficiência mental: critérios e parâmetros. Rio de Janeiro: Coordenação de Educação Especial, Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, c. 2001.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006.
_____. Inteligências múltiplas na educação inclusiva. São Paulo, 2001 (apostila de curso).
_____. Portadores de deficiência ou pessoas com deficiência? Recife: Encontrão 2000. [evento realizado em 3 a 6 setembro 2000]. São Paulo, julho de 2003.
_____. Vocabulário usado pela mídia: O certo e o errado. Recife, 2000 (apostila de curso).
_____. Como chamar as pessoas que têm deficiência. São Paulo: RNR, 2003. Texto disponível em: http://sivc.saci.org.br/files/chamar.pdf
_____. A educação especial e a leitura para o mundo: A mídia. Campinas, 1997 (apostila de palestra).
terça-feira, 6 de outubro de 2009
PRIMEIRO ENCONTRO "ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA SOCIEDADE"
Hoje tivemos sem dúvida uma noite de alegria ,emoção e sobretudo de muito aprendizado. Pensei em escrever um texto sobre o evento,mas vou resumir com as palavras do Dr. Evandro Pelarin:
"Vocês estão no topo da civilização"
Alunos interpretando o Hino Nacional em Libras.
domingo, 27 de setembro de 2009
VÍDEO DA FESTA DOS SURDOS,INTÉRPRETES E OUVINTES
Assista ao Vídeo da VIII Festa dos Surdos ,intérpretes e ouvintes realizada no clube da ADPM em Fernandópolis ,dia 26/09/2009 .
sábado, 26 de setembro de 2009
"DIA NACIONAL DO SURDOS"
O dia 26 de setembro representa um marco histórico para a Comunidade Surda . Além de lembrar a inauguração da primeira escola para surdos no país , comemora-se também o Dia Nacional do Surdo.
Que seja um dia de reflexão para relembrarmos das lutas históricas por melhores condições de vida, inclusão no mercado de trabalho, saúde, educação , respeito , dignidade e cidadania.
Meu carinho todo especial a vocês!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
I ENCONTRO "ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA SOCIEDADE"
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
http://www.youtube.com/watch?v=MGDqpZ4gy84
sábado, 1 de agosto de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
RAPAZ SURDO MORRE EM GRAVE ACIDENTE NO IBIRAPUERA
quinta-feira, 25 de junho de 2009
SENSAÇÃO DE PERTENCIMENTO
segunda-feira, 22 de junho de 2009
QUE FALTA FAZ OS INTÉRPRETES NAS ESCOLAS
É por causa da carência que entidades do setor ainda defendem as escolas especiais segregadas até o fim do Ensino Fundamental. Em muitas unidades de ensino regulares, alunos surdos ainda estudam sem intérpretes, o que revolta integrantes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). "A inclusão não está funcionando", diz o diretor da entidade em São Paulo, Neivaldo Augusto Zovico. "Os professores estão despreparados e as secretarias de Educação não contratam intérpretes. Os alunos acabam frustrados por não entender nada e desistem", reclama.
A coordenadora do Programa de Acessibilidade da Derdic-PUC, Maria Inês Vieira, defende o mesmo ponto de vista. "Acredito em inclusão na sociedade, mas não na Educação Básica", diz. Ela explica que, para o aluno surdo, o português é uma segunda língua e deveria ser ensinado após a primeira, libras. A diretora de Educação Especial da Secretaria de Educação Especial do MEC, Martinha Dutra, afirma que a inclusão total é uma questão de tempo. "Faltam profissionais porque tudo é muito novo.
A própria regulamentação do intérprete no Ministério do Trabalho ainda está em curso, mas isso vai ser acelerado com a multiplicação do conhecimento de libras", argumenta. Pela nova perspectiva de trabalho das autoridades, as instituições especializadas deixam de receber verbas por crianças atendidas de maneira segregada, em escolas especiais.
No novo modelo, essas entidades devem usar a experiência acumulada para ajudar a inclusão na rede pública, em contratos com estados e municípios, por exemplo. Outro fator que incentiva essa modernização é um decreto federal, assinado em 2008, que dobra o valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para alunos com deficiência inclusos na rede regular, se atendidos pelo contraturno público e estudando regularmente com intérprete, como manda a lei.
para saber mais veja o site : http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/falar-maos-432193.shtml
domingo, 14 de junho de 2009
Festa de 55 anos da ASSP
sábado, 13 de junho de 2009
FESTA DE 55 ANOS DA ASSP
sexta-feira, 12 de junho de 2009
RESTITUIÇÃO IMPOSTO DE RENDA 2009
15 de junho (1º lote)
O prazo de integra do Imposto de renda este ano terminou dia 30 de abril, e foram mais de 25 milhões de pessoas que fizeram a declaração de Imposto de Renda .Os que não fizeram dentro do prazo estipulado pelo governo, deverão pagar uma multa no valor de R$165,74.
O primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2009 será pago aos idosos com mais de 65 anos, em respeito ao estatuto do idoso.
domingo, 7 de junho de 2009
Implante coclear - Polêmica
Desde as primeiras cirurgias , a opção pelo implante coclear tem gerado uma grande polémica em toda comunidade surda no Brasil e no mundo, pois coloca em discussão a questão da cultura surda, da libras , da liberdade de escolha e da própria comunidade surda.
Acesse o site da feneis e veja o manifesto da federação a reportagem do programa mais você da rede globo. http://www.feneis.org.br/page/manifestacoes_detalhe.asp?cod=611
sábado, 6 de junho de 2009
CURSO DE LIBRAS NA APADAF
sábado, 2 de maio de 2009
Matéria da TV Record sobre implante coclear
quarta-feira, 22 de abril de 2009
CURSOS GRATUÍTOS NO SENAC
- Desenho Técnico- Como falar em público- Administração de Armazenagem- Básico de organização de eventos- Massagem relaxante energética- Recepção e atendimento telefônico nas empresas- Gestão de custos e formação de preço- Cargos e salários- Práticas de administração de pessoal- Logística de transportes- Logística integrada- Administração e planejamento da produção- Organização e Marketing de eventos corporativos- Cerimonial e protocolo de eventos- Fluxo de caixa- Recrutamento e seleção- Administração financeira- Matemática financeira- Negociação em compras- Noções de como administrar pequena e média empresa
- Compras e administração de materiais- Técnico em meio ambienteEstamos com dificuldade de captação de público bolsista para os cursos relacionados acima. Assim sendo, solicito a todos que puderem divulgar esta informação que o façam e, peçam aos interessados acessarem a inscrição pelo portal no endereço www.sp.senac.br (para o estado de SP) ou pessoalmente nas unidades.Link direto:
http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a15858.htm&testeira=1426&conc=0
terça-feira, 21 de abril de 2009
Por Evandro Demétrio Hilário - O que falta para os surdos Brasileiros
TV = ( CAPITON LEGANDAS )
JORNAL
ESPORTE
NOTICIAS
NOVELAS = MAIS OS VARIOS
VARIOS
INTERPENTE =
TRABALHO => BUSCAR UM EMPREGO
ENTREVISTA = DEFICITIVO AUDITIVA ( LIBRAS DE SINAIS )
HOSTIPAL
POLICIAS
BOMBEIROS
COMERCIAL = LOJA,SUPERMERCADO,FARMACIA,POSSO AJUDAR,RUA,CIDADES,INTERIOR,ETC.
METRÔ,TREM,ÔNIBUS,VIAGEM,AVIÃO.
FACULDADE = SABIA QUALIDADE OS LIBRAS DE SINAIS,TAMBEM APRENDER UM OUVINTE QUER LIBRAS QUE AJUDAR COM ELES.
ESTUDANTES,CURSO,ETC.
TELEFONE E CELULAR =
EU VOU EXPLICAR QUE OS PESSOAS E O SURDOS VAO ENTRAR NO TECLADO DIREITA ( TEXTO DE LINGUA PORTUGUESA )
EU ACHO QUE VERDADEIRO SÓ DEPENDENDO SÃO CADA PESSOALMENTE OS SURDOS : MAS ELE VAI SABIA OU NÃO SABIA CONHEÇER QUE PALAVRA É LINGUA PORTUGUESA, COMO FALAR COM A ELA?
- ELE VAI ESCREVEU QUE TECLADO COM TELEFONE,COMO ELA OUVI QUE FALAR COM A CASA OU SERVIÇO OU ALGUNS OUTRO?
CELULAR : ELE PEGOU USAR MUITO SEMPRE DE TEXTO MSG É FÁCIL, ELE VAI RECEBEU O CAIXA QUE LER O TUDO BEM!
TELEFONE : ELES QUEREMOS AUMENTANDO MUITO BASTANTE SÃO TECNOLOGICOS OS SHOPPING, COMERCIAL, POSTO, METRO, TREM, TERMINAL, FARMACIA, INTERIOR, POLICIA, HOSPTIAL, TRAMPO, ETC.
COMPUTADOR =
OS SURDOS EM BRASILEIROS:
ELE OU ELA VAO CONVERSAR GOSTARIA QUE PESSOALMENTE BOA, POIS ELE QUER CONHEÇER COMUNIÇÃO DE MSN, ORKUT, OOVOO, CAMFROG, EMAIL.
MAIS ELE QUER VER PESSOALMENTE É O WEBCAM : COMO ELA FALAR QUE LIBRAS RECADO É O NOVO OU APRENDER OU IGUAIS,COMO ELE OU ELA VAO SABER QUE QUALIDADE SÃO OS LIBRAS É PERFEITO BEM.
COMO ELE QUER ENCONTRAR QUE PESSOAS UM PRAZER, PODE SER UM AMIZADE OU NAMORANDO OU CONHEÇER.
TALVEZ OS BRASILEIROS LUGAR NO LIBRAS QUE CULTURA É PROPRIA LIBRAS!
COMO É O ENCONTRAR OS SURDOS?
-FESTA
-SHOPPING
-AMIZADE
-FICANTE OU NAMORANDO OU SOLTEIRO (A) OU CASADO
-PASSEAR
-CHACARA
-CASA
-PARQUE
-INTERIOR
-QUALQUER
-PRAIA
-ESCOLA
-FESTA JUNINA
-FANTASIA
-ANIVERSARIO
-CONVIDAR
-ALMOÇO
-IGREJA
PROFISSINAL DE CURSO =
SENAI
SENAC
INFORMATICA, MALHAÇÃO, NATAÇÃO, CARRO,MOTOR, JUDO, FUTSAL, FUTEBOL, FONOLOGICO E APRENDER QUE FALAR OU LIÇÃO OU LIBRAS, COZINHA, ETC....
BOAS NOTICIAS!
Cultura Surda : Amizade eterna
terça-feira, 7 de abril de 2009
IMPLANTES COCLEARES - Controvérsias
A comunidade surda alega que sua vida está totalmente completa e funcionante e, com a linguagem de sinais ( no Brasil, LIBRAS) ao invés da linguagem oralizada, eles não apresentam desvantagens na sociedade.
Mary Koch, que foi uma das pioneiras do Centro de Reabilitação Auditiva do programa da Johns Hopkins conta que o mundo médico e dos surdos encontra-se dividido. A percepção (comunidade dos surdos) é que não existe nada de errado. Que nada necessita conserto. Em nossa opinião alguma coisa necessita ser corrigida, divergimos neste aspecto”, Dra Koch relata.
A revolução “surda” iniciou-se na década de 70. A cultura se revoltou contra tentativas por parte de alguns educadores em ensinar crianças surdas a falar, oralizar. Esta tentativa de oralizar a população não estimulou o uso da linguagem de sinais em crianças que mesmo em uso de aparelhos auditivos potentes tinham dificuldade no aprendizado da linguagem.
Sigrid Cerf tornou-se surda com três anos de idade, mas cresceu fora da comunidade dos surdos, desenvolvendo a língua com o auxílio de uma boa leitura labial. Ela se lembra da tensão ao tentar captar as sutilezas de inglês falado.
"Levou muito tempo e esforço para eu conseguir reunir palavras separadas porque tudo que eu ouvi eram vogais separadas e meu cérebro trabalhava enquanto o meu corpo inteiro encontrava-se tenso e forçando uma tentativa de reunir tudo que era captado, Cerf explica.Cerf foi implantada quando estava com 53 anos, mas ela diz que compreende as alegações da comunidade surda."A comunidade surda é uma cultura. Eles estão semelhantes ao que acontece com a cultura da comunidade hispânica, por exemplo, onde pais que são hispânicos, e em nosso exemplo os pais que são surdos, gostariam de ver seus filhos com o seu idioma ou cultura primária, Cerf diz"É difícil de aceitar algo que coloca uma cultura inteira em questão”
Universidade de Gallaudet - considerada a "Harvard" da comunidade surda - debateu de perto todos os lados sobre sua posição em relação aos ICos.
Mercy Coogan, Diretor de Relações Públicas da Gallaudet, diz que a universidade não tem ainda uma posição acerca dos implantes cocleares."Nós tentamos ser um foro onde as pessoas podem olhar objetivamente" para isto, Coogan diz. "Uma universidade é onde você debate assuntos, então disto faz julgamentos baseado nesta ou naquela discussão."
Copyright 1998, CBS Worldwide Inc., All Rights Reserved
Fonte: http://www.implantecoclear.net/
terça-feira, 31 de março de 2009
VOVÔ VAI PARA O ESPAÇO NA FAIXA
Um dos caminhos é viajar como astronauta amador desembolsando de 10 a 20 milhões de dólares. O outro é submeter-se a um treinamento simbólico e pagar 35 milhões de dólares.
Durante o passeio de dez dias , o turista pode tirar muitas fiotos , além de acenar para as famílias nas transmissões de TV.
A empresa Virgian Galactic irá realizar a primeira excursão ao cosmo e o passageiro que não irá pagar nada pelo passeio será James Lovelock , um dos mais respeitados ambientalista da atualidade.
terça-feira, 10 de março de 2009
TCC
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO UNIFEV 2009
Aluno: Arinaldo Gomes da Costa
AS RELAÇÕES DOS SURDOS COM A INTERNET E AS CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E SOCIAL DA COMUNIDADE SURDA.
O presente trabalho busca investigar e levantar dados sobre a relação dos surdos da APADAF (Associação dos Pais e Amigos dos deficientes auditivos de Fernandópolis) com a internet, identificando as contribuições do ciberespaço aos surdos da entidade que tem acesso ao ambiente web 2.0. Sabemos que a legislação brasileira é considerada uma das melhores do mundo no que se refere aos direitos dos deficientes e teve, a partir de 1990, um papel importantíssimo para as conquistas da comunidade surda em diversos campos ,mas principalmente na educação e no acesso ao mercados de trabalho . Entre as conquistas podemos destacar a oficialização das Libras (a Língua Brasileira de sinais No Brasil, a presença de intérpretes nas escolas e obrigatoriedade das escolas públicas e privadas de não recusar alunos com necessidades especiais como ocorria no passado. Em se tratando de mercado de trabalho foi criada em 1991, a Lei de Cotas, que obriga as empresas com mais de cem funcionários a reservar de dois a cinco por cento das vagas para àqueles que antes eram marginalizados e tratados como um ser menor. O setor empresarial também tem contribuído significativamente com as entidades sociais através dos programas de responsabilidade social , porém a dificuldade de elaboração de projetos não permite que muitas entidades usufruam dos benefícios oferecidos pelas empresas .
Entendendo que é preciso avançar principalmente na formação intelectual e social dos surdos para que possam ter mais condições de competir no mercado de trabalho e serem protagonistas das transformações que almejam . Isso, a meu ver é possível através do conhecimento e uma das ferramentas que podem contribuir para esta transformação é a Internet e suas possibilidades.
Objetivo Geral: Desenvolvimento intelectual, profissional e social da comunidade surda da APADAF- entenda-se comunidade surda como sendo: alunos, professores, fonoaudiólogos, voluntários e pais.
Objetivos Específicos: Criação de um site para a APADAF que deverá produzir textos, artigos e eventos relacionados à surdez para que a entidade possa ter uma identidade e que seja um ambiente de desenvolvimento de toda a comunidade surda.
Justificativa: A alfabetização e a escrita é primordial para o desenvolvimento dos surdos.
Problema: Ao contrário de muitas associações de surdos, A APADAF não dispõe de nenhum meio de comunicação para divulgação para divulgação dos seus trabalhos, eventos e assuntos relacionados á surdez.
Hipótese: Uma das hipóteses é que esta iniciativa poderá servir de incentivo para que outras associações sintam-se motivadas a criarem o seu espaço virtual.
Proposta de Produto: Site ou Blog estruturado conforme as normas de acessibilidade.
Metodologia: Proponho fazer uma investigação de caráter quantitativo e qualitativo, dividida em duas fases. Num primeiro momento farei um levantamento dos alunos surdos na APADAF (Associação dos Pais e amigos deficientes auditivos de Fernandópolis) e a relação de cada um com a internet. Já, num segundo momento aplicarei questionários com os alunos e professores da entidade. Após analisar os dados e, tendo como referência teóricos que discutem a inclusão digital e a informação como importante ferramenta de inclusão Social, desenvolver com o apoio do projeto ABRACCE da Elektro um site para APADAF. A proposta é que o as informações do site sejam atualizadas pelos próprios alunos da APADAF com a supervisão e coordenação dos professores e profissionais da área de comunicação social.
Bibliografia básica:
ALVES, Patrícia Horta. Educomunicação: a experiência do Núcleo de Comunicação e Educação/ECA-USP. Dissertação de Mestrado, São Paulo, ECA/USP, 2002 (disponível na Biblioteca da ECA/USP).
BARI, Valéria Aparecida. Por uma epistemologia do campo da Educomunicação: a inter-relação comunicação e educação pesquisada nos textos geradores do "I Congresso Internacional sobre Comunicação e Educação". Dissertação de Mestrado, São Paulo, ECA/USP, 2002 (disponível na Biblioteca da ECA/USP).
BRAGA, José Luiz & CALAZANS, Maria Regina. Comunicação e Educação: questões delicadas na interface. São Paulo, Hacker Editores, 2001.
KAPLÚN, Mario. Processos Educativos e Canais de Comunicação. In: Revista Comunicação & Educação, São Paulo, Editora Moderna (14), jan/abr 1999, pp. 68-75.
SILVA FILHO, Genésio Zeferino. Educomunicação e sua metodologia: um estudo a partir de ONGs no Brasil. Tese de Doutorado, São Paulo, ECA/USP, 2004 (disponível na Biblioteca da ECA/USP).
SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação/educação: a emergência de um novo campo e o perfil de seus profissionais. In: Contato: revista brasileira de comunicação, arte e educação. Brasília, Ano 1, jan./mar. 1999, n. 2. pp. 19-74.
__________________________. Educomunicação: um campo de mediações. In: Comunicação & Educação. São Paulo, ECA/USP-Editora Segmento, Ano VII, set./dez. 2000, no. 19, pp. 12-24.
__________________________. Gestão comunicativa e educação: caminhos da educomunicação, In: Comunicação & Educação. São Paulo, ECA/USP-Editora Segmento, Ano VIII, jan./abr. 2002, no. 23, pp. 16-25.
__________________________. Sociedade da informação ou da comunicação. São Paulo, Cidade Nova, 1996.
COSTA,R. A cultura digital . São Paulo. Publifolha,2002.
LABOURIT,e. o VOO DA GAIVOTA. São Paulo, Best Seller, 1994.
LEVY, P. As tecnologias da Inteligência: O futuro do pensamento na era da Informática. Rio de Janeiro: Editora 34 ,1993.
LEVY, P. O que é Virtual.
SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Revista Nacional de Reabilitação, ano V, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9.
SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Mídia e deficiência, Brasília: Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil, 203, p. 160-165.
SASSAKI, R. K. Como chamar as pessoas que têm deficiência.
:http://www.celsobadin.com/surdo/estatisticas
http://apadaf.blogspot.com
http://www.escoladegente.org.br/mypublish3/VisualizarPublicacao.asp?CodigoDaPublicacao=867&visualizar=1&CodigoDoTemplate=2
sexta-feira, 6 de março de 2009
Fichamento
7º PERÍODO COMUNICAÇÃO SOCIAL- JORNALISMO
UNIFEV
PROFESSOR:ANDRÉ TERUIA
TECNOLOGIAS DIGITAIS: NOVOM ESPAÇO INTERATIVO NA PRODUÇÃO ESCRITA DOS SURDOS
Autor: Rossana Delmar de Lima Arcoverde
Preconceito ouvinte surdo
“Lane ( 1984) em seu livro Quando a mente ouve : A história do surdo ,conta que os surdos geralmente ,na Antiguidade e na idade média eram rejeitados no convívio social e considerados mal educados e incapazes de serem educados,sendo classificados muitas vezes como pessoas selvagens e não civilizadas. Esses conceitos na verdade são atribuídos para ressaltar uma anormalidade em comparação com a maioria dos ouvintes e legitimam o estigma da deficiência. (pag 252, parágrafo 6).”
A importância do desenvolvimento da escrita para o surdo
“È a partir do uso da escrita como tecnologia que conhecimentos científicos e populares são divulgados de geração a geração, propiciando a documentação e registro de idéias , de sentimentos, de informações e da história de um povo. “ Sem a escrita não há datas , nem arquivos, não há listas de observações, tabela de números, não há códigos legislativos e filosóficos e muito menos críticas destes sistemas”( Levy,1992,pg.96).”( pg.4).
“... escrever é fazer uso de um instrumento cultural e ideológico que permite ao sujeito refletir ,elaborar o conhecimento e tomar consciência ideológica de si e do mundo que o rodeia. È antes de tudo fazer ser lido e ler,compreender , responder , perguntar ou argumentar. È usar uma língua que carrega consigo valores , entoações , estilos , gêneros e discursos. È portanto , fazer uso de uma linguagem social, cultural,ideológica e política.” ( pg. 17).
A escrita e as novas tecnologias digitais
“Os recursos das novas tecnologias podem, portanto ser utilizados como instrumentos no processo de apropriação da linguagem escrita em língua portuguesa. Essas tecnologias ao abrirem possibilidades também para novas construções constituem-se num espaço de apropriação cada vez mais explorado em especial pelas práticas de educação a distância ou semipresencial.” ( pg. 5 ).
“A escrita através da internet, possibilita ao surdo escrever e português e pensar em português fazendo o uso social da linguagem escrita incorporada a necessidade discursiva. Nesse caso, podemos verificar que os surdos quando vivenciam essa experiência, podem penetrar numa situação concreta de enunciação e usar a linguagem escrita em língua portuguesa para interagir com os outros .
Mediante essa nova situação de produção, é propício abrir um espaço propiciador de interações e permitir que as enunciações aconteçam engendradas pela necessidade efetiva de uso da linguagem escrita. Devemos para tanto possibilitar no contexto digital condições para que vozes/ enunciados se entrecruzem na configuração de um espaço onde os surdos e a palavra escrita em língua portuguesa possam se encontrar,tendo em vista que , se ao conhecimento subjaz um diálogo ativo e responsivo, sem a palavra não pode haver conhecimento.”( pg 6).
“As tecnologias digitais permitem aos surdos, assim com aos ouvintes ,introduzirem espontaneamente na língua que estão usando para se comunicar, e inscrevendo –se numa atividade enunciativo-discursiva, ressignificar sua escrita ,fazendo um uso social da linguagem . Permitem que num sentido amplo ,tenham a oportunidade de interagir e aprender,independente de sua condição física”. (pg 7)
“ A análise das produções escritas dos surdos assinala que a interação vivida no contexto digital é um caminho que deve ser tecido pouco a pouco ,dia a dia, byte a byte e que podem constituir surdos e ouvintes em interlocutores efetivos que compartilham experiências ,conhecimentos e linguagens sociais. As conexões estabelecidas formam os fios dialógicos e ideológicos necessários para o encontro plurilíngüe de enunciados,de vozes , de entoações ,de temas e de pontos de vista ,abrindo-se assim, novo espaço de interação para o surdo.(pg 14).