domingo, 9 de novembro de 2008

Surdez no Brasil -Estatísticas

“De acordo com o IBGE, 30% da comunidade de surdos e analfabeta”, fonte Projeto rybená
"Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existem 5 milhões de pessoas no País com deficiência auditiva, desde a surdez total até níveis diferentes de audição."
"No Brasil, o número de pessoas com surdez é muito alto. De acordo com os dados populacionais coletados pelo IBGE/2000, o Brasil tem mais de 5.750.809 pessoas com problemas relacionados à surdez. Já os dados do Censo Escolar/2005 registraram a matrícula de 66.261 alunos surdos ou com deficiência auditiva na Educação Básica e os dados do Censo da Educação Superior/2004 registraram a matrícula de apenas 974 alunos com deficiência auditiva, numa clara demonstração de que a exclusão escolar é o indicador da realidade vivenciada pelos surdos de nosso País, que passou séculos desconsiderando a existência da língua de sinais utilizada por esse segmento populacional.", fonte PUC Rio
"Realizado no ano 2003 pelo IBGE, identificou apenas 344 alunos surdos. matriculados nas universidades brasileiras". fonte editora-arara-azul
"Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), 1,5% da população brasileira sofre de algum tipo de deficiência auditiva - cerca de 2,5 milhões de pessoas. Dados do Censo 2000 do IBGE mostram que a surdez é a segunda maior deficiência no país". fonte divulgação
"A deficiência auditiva é a 2ªmaior deficiência indicada pelo IBGE"
"Existem aproximadamente 5.800.000 surdos no Brasil segundo o Censo IBGE 2000. Aproximadamente 30% dos surdos brasileiros não sabe ler português. Os restantes 70% sabem ler português mas não têm entendimento claro desta língua." fonte Projeto Rybená
"O CEDOC declara que temos 2,5 milhões de portadores de problemas auditivos, e 500.000 surdos profundos." fonte CEDOC
O POVONome do Povo: Surdos País: Brasil Sua língua: LIBRASPopulação: 2500000 Cristãos: Sem dados Escrituras disponíveis em sua Língua: Sem dados
Segundo recente pesquisa do IBGE, o Brasil possui 173.582 surdos, ou seja, mais ou menos 1,5% da população brasileira que são surdos e ainda não conhecem a Jesus.
Divisão por deficientes:
24,5 milhões de pessoas
14,5% da população brasileira
4,1% Deficiencia fisica
48,1% Deficiencia visual
22,9% Deficiencia motora
16,7% Deficiencia auditiva
8,3% Deficiencia mental permanama
Deficientes auditivos e Surdos é o terceiro lugar no Brasil
fonte: IBGE/2002

Existem 5,7 milhões surdos brasileiros
No estado de São Paulo tem 480 mil surdos e na cidade de São Paulo tem 150 mil .
fonte:http://www.celsobadin.com/surdo/estatisticas/

domingo, 2 de novembro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

COMUNICAÇÃO ENTRE SURDOS E OUVINTES NOS SITES RELACIONAMENTOS:RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA

COMUNICAÇÃO ENTRE SURDOS E OUVINTES NOS SITES RELACIONAMENTOS:


RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA


GOMES DA COSTA,Arinaldo.Unifev-Centro Universitário de Votuporanga.

Resumo :A evolução tecnológia deflagrada a partir da revolução industrial , teve como aspecto negativo o fechamento de muitos postos de trabalhos e a criação de novas atividades para atender a demanda de mercado .Por outro lado , o desenvolvimento dos meios de comunicação e a Internet produziram a chamada sociedade da informação ,onde o conhecimento é visto como o maior valor e,portanto necessita de uma reflexão profunda por parte dos internautas quanto responsabilidade social e o poder das comunidades virtuais no desenvolvimento das pessoas com necessidades especiais. Aos invés de criarem mundos próprios , os usuários precisam atentar para o fato de que o objetivo central ao pertencer uma comunidade está na sensação de que todos podem , de alguma forma, construir e compartilhar conhecimento ,mesmo sem perceber, através do processo de interação presente na cultura digital. Este artigo tratará do relato de uma experiência vivida por uma garota surda em Fernandópolis-SP e a identificação de aspectos positivos dos sites de relacionamentos na educação dos surdos. Tal relato refere-se às contribuições da Internet no desenvolvimento da escrita e da fala do internauta surdo, enquanto comunica-se com pessoas ouvintes através de sites como MSN e Orkut.Busca também fomentar pesquisas sobre o tema no meio acadêmico , vislumbrando que em breve muitos ouvintes -integrantes de comunidades virtuais tornem-se amigos dos surdos presentes na rede e assim , contribuam para o desenvolvimento da fala e da escrita destas pessoas . Considero a importância de se realizar pesquisas de comunicação que discutam e contemplem experiência qualitativas vividas por familiares e pessoas com necessidades de educação especial,entendendo que a função social dos estudantes de comunicação social- jornalismo não é apenas apontar as críticas e os malefíficios causados pelos meios de comunicação aos seres humanos ,mas revelar observações particulares ,e com isso sinalizar novos rumos e perspectivas de evolução dos ambientes virtuais contribuindo para o desenvolvimento das comunidades consideradas especiais. Busco neste trabalho chamar atenção para a importância em buscarmos interagir com novas comunidades na rede , entendendo sua cultura , seus costumes e a forma com veêm o mundo ,para que possamos nos tornam agentes transformadores na sociedade. Aos invés de criarem mundos próprios , os usuários devem atentar para o fato de que o objetivo central ao pertencer a uma comunidade está na sensação de que todos podem , de alguma forma, construir e compartilhar conhecimento ,mesmo sem perceber, através do processo de interação presente nas comunidades virtuais .Paula Caroline de Araújo Costa , 18 anos ficou surda aos nove meses e aos 14 anos fez um implante coclear passando a ouvir todos os sons,porém a decodificação das informações é um processo incerto,já que não há memória auditiva dos vários sons existentes na natureza. Após a cirurgia e coincidentemente entrando na adolescência , a jovem teve acesso a internet e aos sites de relacionamentos como MSN e ORKUT. Desde então, seu pai percebeu uma evolução escrita das mensagens aos ouvintes ,principalmente, quanto ao uso dos verbos,praticamente inexistentes em textos , recados e mensagens anteriores ao mergulho na WEB. Antes dialogar com seus amigos na Internet,Paula redigia mensagens do tipo: Papai, você legal. Após três anos em contato com Internet ,ela constrói frase do tipo : Olá , Papai! você está legal?. Acreditamos que esta nova forma de escrever se deve ao fato da jovem, ao ser perguntada por um ouvinte ,memoriza estrutura da frase e a reproduz quando precisa. Exemplo: " Olá Camila! Você está legal?

Palavras-chave: Internet-Comunidades Virtuais-surdez

sábado, 25 de outubro de 2008

nomenclatura na área de surdez

Nomenclatura na área da surdez

Romeu Kazumi Sassaki
Consultor de inclusão social, 4/1/05.

Quanto à pessoa do surdo

Como chamaremos esta pessoa? Como nos referiremos a ela?

§ Surda?
§ Pessoa surda?
§ Deficiente auditiva?
§ Pessoa com deficiência auditiva?
§ Portadora de deficiência auditiva?
§ Pessoa portadora de deficiência auditiva?
§ Portadora de surdez?
§ Pessoa portadora de surdez?

Em primeiro lugar, vamos parar de dizer ou escrever a palavra “portadora” (como substantivo e como adjetivo). A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência. Ela tem uma deficiência. Tanto o verbo “portar” como o substantivo ou adjetivo “portadora” não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que está presente na pessoa.

Uma pessoa só porta algo que ela possa não portar, deliberada ou casualmente. Por exemplo, uma pessoa pode portar um guarda-chuva se houver necessidade e deixá-lo em algum lugar por esquecimento ou por assim decidir. Não se pode fazer isto com uma deficiência, é claro.

Um outro motivo para descartarmos as palavras “portar” e “portadora” decorre da universalização do conhecimento pela internet, processo este que está nos conectando em tempo real com o mundo inteiro. Assim, por exemplo, ficamos sabendo que em todos os lugares do mundo as pessoas com deficiência desejam ser chamadas pelo nome equivalente, em cada idioma, ao termo “pessoas com deficiência”. Exemplos:

persons with a disability ou people with disabilities (em países onde se fala a língua inglesa).
personas con discapacidad (em países de fala espanhola).
pessoa com deficiência (No Brasil, em Portugal e em outros países onde se fala a língua portuguesa).

Por extensão, naqueles países fala-se e escreve-se assim:

persons with a hearing impairment, persons with deafness, deaf people.
personas con sordera, personas con discapacidad auditiva, personas sordas.
pessoas com deficiência auditiva, pessoas com surdez, pessoas surdas.

Em outros países não se usa uma palavra equivalente a “portadora de” para se referir à pessoa com deficiência. Já aconteceu em mais de uma ocasião um fato lamentável se não cômico. Brasileiros vertendo para o inglês um texto de palestra, lei ou livro escrito em português, cometeram a seguinte barbaridade:

carriers of disabilities.
persons carrying a disability.

Entenda-se: “carriers of” e “carrying” seriam a versão inglesa de “portadores de” e “que portam”, respectivamente. Quando os americanos leram o texto assim vertido para o inglês, eles não entenderam por qual motivo as pessoas eram portadoras (carregadoras) de deficiência.ou por qual razão elas estavam portando (carregando) uma deficiência.

Resolvido o problema dos termos “portar” e “portadora de”, passemos à deficiência em si. Todos conhecem o fato de que alguns surdos não gostam de ser considerados deficientes auditivos e o fato de que algumas pessoas deficientes auditivas não gostam de ser consideradas surdas. Também existem pessoas surdas ou com deficiência auditiva que são indiferentes quanto a serem consideradas surdas ou deficientes auditivas.

A origem dessa diversidade de preferências está no grau da audição afetada.

No plano pessoal, a decisão quanto a usar o termo “pessoa com deficiência auditiva” ou os termos “pessoa surda” e ”surda”, fica por conta de cada pessoa. Geralmente, pessoas com perda parcial da audição referem-se a si mesmas com tendo uma deficiência auditiva. Já as que têm perda total da audição preferem ser consideradas surdas.

Tecnicamente, considera-se que a deficiência auditiva é a “perda parcial ou total bilateral, de 25 (vinte e cinco) decibéis (db) ou mais, resultante da média aritmética do audiograma, aferida nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz” (art. 3º, Resolução nº 17, de 8/10/03, do Conade – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência). Esta resolução alterou o art. 4º do Decreto nº 3.298/99, por causa do “inadequado dimensionamento das deficiências auditiva e visual” estabelecido nesse decreto federal. Em 2/12/04, o Decreto nº 5.296, de 2/12/04, alterou o art. 4º do citado Decreto nº 3.298, passando de 25 decibéis para 41 decibéis, obedecendo a Resolução do Conade, conforme segue:

Art. 70. O art. 4o do Decreto no 3.298, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 4o (...), II - deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz”.

Mas no plano formal, estatístico, convencionou-se mundialmente adotar a seguinte classificação;

§ deficiência física
§ deficiência intelectual
§ deficiência auditiva
§ deficiência visual
§ deficiência múltipla

Por esta classificação, entendemos que, não obstante tenha a “deficiência auditiva” o mesmo significado de “surdez”, ficaria confuso trocar apenas esses dois termos um pelo outro. O mesmo acontece com “deficiência visual” e “cegueira”. Se a troca fosse feita, a classificação das deficiências ficaria, por exemplo, assim:

§ deficiência física
§ deficiência intelectual
§ surdez
§ cegueira
§ deficiência múltipla

Nada justifica especificarmos a surdez e a cegueira, se não especificarmos cada um dos inúmeros tipos de deficiência física e de deficiência múltipla, além de cada um dos variados tipos de apoio dos quais dependem as pessoas com deficiência intelectual (não mais classificada em leve, moderada, severa e profunda, a partir de 1992).

Concluindo, devemos utilizar criteriosamente cada um dos termos. Num contexto formal, estatístico, falaremos em pessoas com deficiência auditiva referindo-nos ao grupo como um todo, especificando ou não os graus de perda auditiva e a quantidade de pessoas existentes em cada nível de surdez. E, em situações pessoais, informais, coloquiais, diremos e escreveremos surdos, pessoas surdas, comunidade surda, comunidade dos surdos, quantidade de pessoas por nível de surdez, comunicação entre os surdos, comunicação com os surdos, comunicação dos surdos, os sinais que os surdos utilizam etc.


Quanto à língua de sinais

Quais são os termos corretos?

linguagem de sinais?
Linguagem Brasileira de Sinais?
língua de sinais?
língua dos sinais?
Língua Brasileira de Sinais?
Língua de Sinais Brasileira?
Libras?
LIBRAS?

Em primeiro lugar, trata-se de uma língua e não de uma linguagem. Assim, ficam descartados os termos “linguagem de sinais” e “Linguagem Brasileira de Sinais”. De acordo com Fernando Capovilla, “Língua define um povo. Linguagem, um indivíduo. Assim, do mesmo modo como o povo brasileiro é definido por uma língua ou idioma em comum, o Português (que o distingue dos povos de todos os países com os quais o nosso faz fronteira), a comunidade surda brasileira é definida por uma língua em comum, a Língua de Sinais Brasileira. Assim, em Psicologia e Educação, quando falamos em desenvolvimento da linguagem (quer oral, escrita ou de sinais) e em distúrbios da linguagem (e.g., afasias, alexias, agrafias), estamos nos referindo ao nível do indivíduo”. (Capovilla, comunicação pessoal, em 8/6/01)

Em segundo lugar, o correto é “língua de sinais” porque se trata de uma língua viva e, portanto, a quantidade de sinais está em aberto, podendo ser acrescentados novos sinais. Quando se diz “língua dos sinais”, fica implícito que a quantidade de sinais já está fechada.

Em terceiro lugar, o nome correto é “Língua de Sinais Brasileira” (ou “Língua de sinais brasileira”), pois Língua Brasileira não existe. O termo “língua de sinais” constitui uma unidade vocabular, ou seja, funciona como se as três palavras (língua, de e sinais) fossem uma só. Então, adjetivamos cada “língua de sinais” existente no mundo. Língua de Sinais Brasileira, Língua de Sinais Americana, Língua de Sinais Mexicana, Língua de Sinais Francesa etc.

Conforme Fernando Capovilla, “Língua de Sinais é uma unidade, que se refere a uma modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira (porque é a Língua de Sinais desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira, há Língua de Sinais Americana, Francesa, Inglesa, e assim por diante. Não existe uma Língua Brasileira (de sinais ou falada). Sei disso porque quando fazia uso destes termos TODOS os benditos redatores de revistas e jornais riscavam o Brasileira e trocavam pelo Portuguesa, produzindo um monstrengo conceitual de proporções e conseqüências desastrosas... Além disso, a propósito, se traduzirmos American Sign Language obteremos Língua de Sinais Americana e não Língua Americana de Sinais”. (Capovilla, comunicação pessoal, em 8/6/01).

Em quarto lugar, a sigla correta é “Libras” e não “LIBRAS” (ver explicação no próximo parágrafo). Quando foi divulgado o uso da sigla “LIBRAS”, explicava-se esta sigla da seguinte forma: LI de Língua, BRA de Brasileira, e S de Sinais. Com a grafia “Libras”, a sigla significa: Li de Língua de Sinais, e bras de Brasileira.

De acordo com Fernando Capovilla, “o Dicionário de Libras (Capovilla & Raphael, 2001) adotou a norma do Português, segundo a qual se uma sigla for pronunciável como se fosse uma palavra (e.g., Fapesp, Feneis) ela deve ser escrita com apenas a inicial maiúscula; e se ela não for pronunciável como uma palavra, mas apenas como uma série de letras (e.g., CNPq, BNDES), ela deve ser escrita em maiúsculas. Por isso, o Dicionário de Libras de Capovilla e Raphael (2001) escreve Libras e Feneis com apenas as iniciais maiúsculas, como deve ser em bom Português. Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, e com o qual ela se identifica. Ele é consagrado pela tradição e é extremamente querido por ela. A manutenção deste termo indica nosso profundo respeito para com as tradições deste povo a quem desejamos ajudar e promover, tanto por razões humanitárias quanto de consciência social e cidadania. Finalmente, quando se trata de publicação menos técnica em Português, recomendo o uso de Libras. Como é um termo curto, prescinde de abreviatura. Além disso, tem forte apelo emocional para os leitores surdos que, então, saberão que estamos nos referindo à língua deles. E como temos profundo respeito pela comunidade surda brasileira e pela sua língua, o mínimo que nós, ouvintes, podemos e devemos fazer é usar o mesmo termo que essa comunidade usa quando se refere à sua língua em nossa língua, o Português. Além disso, é uma forma de procurar engajar o leitor surdo em tudo o que se refere à sua língua para que ele possa participar ativamente” (Capovilla, comunicação pessoal, em 8/6/01).
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Maiores detalhes podem ser encontrados em:

CAPOVILLA, F. C., & RAPHAEL, W. D. (2001). Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo, SP: Edusp.
SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Revista Nacional de Reabilitação, ano V, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9.
SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: Mídia e deficiência, Brasília: Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil, 203, p. 160-165.
SASSAKI, R. K. Como chamar as pessoas que têm deficiência. In: Vida Independente. São Paulo: RNR, 2003, p. 12-15.

domingo, 19 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Quarteto Mágico


sábado, 4 de outubro de 2008

Dia dos Surdos- Àgua Viva


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Dia do surdo

Hoje, 26 de setembro é celebrado o dia Nacional do Surdo. Esta data foi escolhida para lembrar a inauguração da primeira escola para surdos no país em 1857- Com o nome de instituto Nacional do surdos do Rio de Janeiro- atual INES - Instituto Nacional de Educação dos Surdos

quarta-feira, 24 de setembro de 2008


sábado, 20 de setembro de 2008

Na justiça

Arinaldo Costa

Um grupo de pais dos estudantes surdos de Fernandópolis entraram na justiça contra o Estado por não cumprir a lei que determina o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência auditiva ,com a presença de interpretes nas escolas municipais ,estaduais e federais.

Narração sobre o dia do aniversário

O português de um surdo

Minha amiga vai surpresa o dia do aniversário,pessoas vamos combinamos na festa da amiga,lugar festa gente vem aqui,amiga veio olha surpresa nossa aniversário dela gente palma mão ,gente presente bastante para ela ,conversar bate-papo,comer ,legal,rir,etc... ela está feliz.
A família da amiga veio um presente para ela vê nossa um presente lindo. Amiga das outras amigas dela dormir na casa dela conversar ,madrugada, rir,etc... amiga e elas acordaram vamos saímos passear,sorvete ,conversar,rir ,etc... elas já embora.
Amiga ficou para casa,ela tãocansada,gostou divertir....

O português do ouvinte

Minha amiga vai ter uma surpresa no dia do aniversário.Os amigos dela e eu combinamos fazer uma festa para ela. A gente foi no lugar da festa A aniversariante veio olhar o lugar da festa e falou :
_ Nossa!
No aniversário dela , a gente bateu palma . A gente deu bastante presente para ela , conversamos bate -papo ,comemos , rimos ,etc... foi legal . Ela está feliz.
A família dela veio com um presente para ela . Ela viu ,falou:
Nossa ! um presente lindo!As amigas dela dormiram na casa dela , conversaram de madrugada ,riram ,etc...O aniversariante e amigas acordaram ,saíram para passear,tomaram sorvete ,riram ,etc...
Elas foram embora. Aniversariante ficou na casa , ela estava cansada, gostou , divertiu..

sábado, 13 de setembro de 2008

Remédios para disfunção eretil podem causar surdez

Medicamentos contra a disfunção erétil podem causar surdez temporária, segundo as autoridades da FDA (Administração de Alimentos e Drogas )dos Estados Unidos.
Entre os remédios que podem causar este efeito colateral estão o Viagra, o Levitra, o Cialis e o Revatio, que são os mais consumidos por homens com problemas de disfunção erétil nos EUA.
Embora não tenha feito um anúncio oficial, o FDA, que autoriza a venda de alimentos e remédios no território americano, publicou em seu site algumas perguntas e respostas sobre a questão.
A entidade dos EUA também afirmou que decidiu lançar uma advertência sobre o problema nos rótulos dos produtos após a confirmação de 29 casos de perda repentina da audição em homens que tinham tomado os remédios.
“Embora não tenha apresentado uma relação causal, a FDA crê que a forte ligação temporária entre o uso (destes remédios) e a perda repentina da audição justificaria a revisão dos rótulos” que informam sobre os efeitos colaterais dos produtos, diz a entidade.
A FDA afirmou que, em aproximadamente um terço dos casos comprovados, a surdez - um problema comum entre homens de idade avançada - era somente temporária.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Equipe recria células do ouvido que se perdem em deficientes auditivos

Trabalho feito com camundongos traz esperança contra surdez.Pesquisa envolveu alteração genética de embriões de roedor.

Alterações genéticas em embriões de camundongo podem ser um passo importante para uma futura terapia contra deficiências auditivas severas, mostra um estudo na última edição da revista científica "Nature" . Uma equipe de pesquisadores americanos usou a inserção de um gene para criar uma quantidade extra de células capilares internas -- as estruturas que transmitem as vibrações do som para o sistema nervoso. E mais: verificaram que as células geneticamente modificadas

Como o sumiço dessas células é a principal causa da perda de audição, replicar a façanha em seres humanos corresponderia a uma forma de terapia genética contra a surdez parcial ou total. No entanto, John V. Brigande, co-autor do estudo e pesquisador Centro de Pesquisas da Audição do Oregon (EUA), pede cautela. "Nosso objetivo era expressar [ativar] de forma diferente um gene e caracterizar seu fenótipo [a manifestação daquela característica]. Outras pessoas é que estão rotulando o trabalho como terapia genética. Adotar ou não essa abordagem ainda é uma questão em aberto", declarou ele ao G1.

Não é a primeira vez que uma baciada extra de células capilares do ouvido (apelidadas pelos pesquisadores de "células supranumerárias") foi produzida, mas até então ninguém havia demonstrado que elas funcionavam como deveriam. Pode-se considerar as células capilares como o "meio de campo" do sistema auditivo. Localizadas no ouvido interno, elas primeiro captam as vibrações sonoras, que são transmitidas pela vibração do ar e do líquido que existe nessa região do sistema auditivo. Depois, outras células capilares traduzem essas vibrações em sinais elétricos, os quais, então, são repassados por neurônios ao cérebro, finalmente levando à percepção do som.
Um plus a mais
Assim, é fácil perceber que, sem elas, esse passo-a-passo termina no meio do caminho. Brigande e seus colegas produziram uma quantidade extra de células capilares inserindo nos embriões de camundongo, na região que dá origem ao ouvido interno no adulto, um gene já conhecido por iniciar a formação desse tipo de estrutura celular. Depois, fizeram testes eletroquímicos para verificar que as células faziam tudo direitinho, da recepção de vibrações à transmissão elétrica.

O próximo passo? "Primeiro, temos de ver se isso pode restaurar um grau quantificável da função auditiva em camundongos", explica ele, que também sofre de deficiência auditiva profunda. "Só então poderemos traçar estratégias apropriadas em humanos." Uma das estratégias possíveis é usar o mesmo gene para encorajar células do ouvido interno de pessoas com problemas de audição a se transformar em células capilares. Outra possibilidade é usar células-tronco e esse gene para produzir células capilares e só então implantá-las nos pacientes. "Só teremos certeza do que fazer com base nos estudos com animais", afirma Brigande.

Fonte:G1 - http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL739176-5603,00-EQUIPE+RECRIA+CELULAS+DO+OUVIDO+QUE+SE+PERDEM+EM+DEFICIENTES+AUDITIVOS.html

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Aparelho de surdez funciona a base de energia solar

Em um futuro próximo, a preocupação presente entre os deficientes auditivos na hora de recarregar de seus aparelhos de surdez pode acabar. Isso porque um homem chamado Howard Weinstein, desenvolveu um dispositivo do gênero que funciona a base de energia solar.A tecnologia usada por Weinstein não foi divulgada - especula-se que seja baseada em um headset Bluetooth baseado também baseado em energia solar - mas sabe-se que ele contou com o apoio de diversas entidades filantrópicas e fundações para criar o dispositivo. De acordo com a revista Newsweek, cerca de 20 mil pessoas, em mais de 30 países, já estão usando sua invenção, cujo preço não chega a US$ 100, sendo que as baterias custam US$ 1 e duram entre dois e três anos. Outra boa notícia é que o Brasil também fará parte deste processo de Weinstein. Isso porque ele se prepara para desenvolver a segunda geração de aparelhos auditivos, juntamente com engenheiros da Universidade de São Paulo.

Fonte: WWW.vezdavoz.com.br

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Projeto de Lei beneficia deficientes auditivos

Projeto de lei apresentado pelo deputado federal Iran Barbosa (PT-SE), na última quinta-feira (28/5), beneficia os deficientes auditivos de todo o país. O PL torna passível de dedução, no Imposto de Renda (IR) das pessoas físicas, os gastos com aparelhos auditivos. Dados da Sociedade Brasileira de Otologia revelam que 25 milhões de brasileiros têm diminuição auditiva, dos quais 90% poderiam ser ajudados por tratamentos médicos, cirúrgicos ou por aparelhos de audição. Hoje, a Lei 9.250/95 permite dedução apenas para pagamentos efetuados a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como com as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias. "Em 2008, a Sociedade Brasileira de Otologia prorrogou, mais uma vez, a Campanha da Saúde Auditiva, cujas metas são valorizar o sentido da audição, colocar a população em contato com os meios diagnósticos, divulgar que a surdez tem tratamento e desmistificar o uso dos aparelhos", explicou Iran. Segundo o deputado, o projeto de lei se alinha com os objetivos da campanha. Iran pede para que seja alterado o artigo 8º da Lei 9.250/95 e que a dedução no IR seja estendida, também, para os deficientes auditivos. O projeto foi elaborado a partir de vários encontros e reuniões do mandato do deputado com entidades representativas dos deficientes auditivos.